quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Ingresso de Júpiter em Câncer e o Arquétipo da Grande Mãe

 
O signo de Câncer sempre nos remete a assuntos ligados à família, maternidade, ao lar e ao passado. Estas lembranças do passado, é claro, provocam uma série de emoções como saudades, alegria, conforto, acolhimento ou, até mesmo, mágoa ou rejeição.

Deusas que simbolizam o arquétipo da Grande Mãe são invariavelmente protetoras como Ísis ou Ceres que transformaram-se em furiosas guerreiras quando sentem que sua criação está sendo ameaçada. Utilizam a Magia e todos os seus poderes psíquicos para, estrategicamente, limitar a abundância ou os ciclos normais da Natureza numa tentativa de proteger sua criação. Até na vida prática podemos perceber o arquétipo materno se manifestando: a Terra (nossa mãe Gaia) revoltando-se contra os abusos que o Homem pratica regularmente, mesmo sendo seu filho. Mudanças climáticas, catástrofes e outros fenômenos são reações decorrentes, cujo objetivo é apenas um: preservação da Natureza e de suas criaturas.

Nosso país de origem também é nossa mãe e está inserido no arquétipo canceriano, pois também é nosso lar e, representado pelos governantes e suas instituições, tem a responsabilidade de prover nossas necessidades mais básicas. O Brasil está passando por um momento muito especial e relevante neste sentido e, analisando-se o mapa natal do país (7/9/1822; 16:08; São Paulo), meses após o trânsito de Júpiter pela sua Lua natal e seu retorno de Júpiter em Gêmeos, os filhos e filhas do Brasil perceberam que os representantes da nação-mãe não estavam cumprindo com seus deveres. A entrada de Júpiter em Câncer representa, para o Brasil especificamente a expansão e continuidade do desenvolvimento desta identidade que acaba de nascer da insatisfação e da carência, estados cósmicos negativos do signo de Câncer. O reconhecimento de suas raízes e força uníssona da população estão indo muito além do futebol. Urano em Áries entrando na terceira casa do mapa natal do Brasil conectou a massa via comunicação em rede instantânea – pensamentos, raciocínios, conclusões ocorrendo na não-localidade quântica. O movimento de Urano representou o “despertar” na mente e na alma do povo brasileiro.

Política à parte, Júpiter em Câncer irá gerar oportunidades de crescimento, expandir possibilidades não só para aqueles que possuem em seu mapa natal algum elemento ou astro neste signo. Os signos do elemento Água estão sendo visitados e estimulados por outros planetas: Saturno em Escorpião e Netuno em Peixes e, até o começo de agosto eles estarão fazendo um aspecto triangular entre si e com Júpiter em Câncer, simbolizando a importância do “sentir”, do calar e contemplar, ouvir a voz interior das emoções mais profundas e silenciar a mente. Júpiter em Câncer aciona todas estas possibilidades, mas o impacto maior será absorvido pelos astros no elemento água. Saturno em Escorpião já moldou a psique preparando a entrada de Júpiter em Câncer, portanto, a indolência, a fuga e o comodismo típicos da “sombra” de Júpiter nesta posição devem ser evitados.

Os signos do elemento Terra, Touro e Virgem, recebem um estímulo extra ao longo dos próximos 12 meses, tempo da permanência de Júpiter em Câncer. Estímulo este que dará a oportunidade a Touro de realizar as mudanças cobradas por Saturno em Escorpião, e ao signo de Virgem, um mergulho nas origens e na linguagem emocional que pode proporcionar uma versatilidade nas regras e nas críticas detalhistas, formatando auto-confiança e segurança quanto a novas organizações e métodos mais abrangentes.

Astros e elementos no signo de Capricórnio precisam estar sob controle de seu propósito original. Quem possui astros neste signo e nos signos cardinais de Áries e Libra, aqui vai um alerta importante: não vão com “muita sede ao pote” senão ele quebra. Evitem insuflação de otimismo arrebatador, ufanismo e irracionalidade. A tensão de Júpiter em Câncer a astros e elementos nestes signos pode alterar a visão de proporção das coisas, distorcendo a realidade de situações que só o silêncio e a intuição conectada à Consciência Una poderão evitar.

Júpiter em Câncer representa a confiança nas origens, na História, nas raízes, nas tradições. Tradições que envolvem o sentimento de pertencer a uma família, um clã, uma nação, uma pátria. Esta confiança e valorização já tão desgastadas hoje, poderão ser recuperadas. Aqueles que irão nascer nos próximos doze meses terão a possibilidade morfogenética de aliarem-se a estas tradições de raiz, família e pátria.

O trânsito de Júpiter em Câncer irá possibilitar a todos nós a nos aproximarmos daquilo que nos enternece, da memória emocional. O silêncio e o movimento introspectivo e regressivo acabam tornando-se uma meditação que nos conduz à psique e ao Plano Astral sem escapismos ou temores. Sempre lembrando que a Grande Mãe é acolhedora e protetora sem exceções.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

DIA DOS NAMORADOS E A SINASTRIA

Quando estamos em um relacionamento afetivo, isto significa que dois Universos estão se cruzando, trocando energias, manifestando emoções, muitas delas vindas diretamente do inconsciente. No começo, tudo é paixão, é fogo que arde sem se ver mas que queima. Depois, entra-se ou não na estabilidade da relação, compara-se ideias, projetos, passado e tudo resolve-se de maneira criativa e, fundamentalmente, amorosa.

No nosso mapa astrológico, existe uma área específica para este assunto: a casa 7, onde encontramos nosso potencial de relacionamentos. É aí que entramos no acordo de como vamos compartilhar e conviver, são duas personalidades tomando decisões ou abrindo mão delas para o “outro”. Entretanto, o casamento de almas só irá acontecer mesmo na casa seguinte, a 8ª. Lá, estas duas personalidades ou estes dois egos irão fundir-se em um só. A casa 8 refere-se, dentre outras coisas, ao sexo e à morte. Durante o sexo, unimos nossos chakras com os do parceiro, envolvendo-nos num mesmo corpo vital. Assim, ocorre a morte dos egos da casa 7 e forma-se uma unidade. Mergulhamos a parceria nas profundezas das emoções onde só o medo poderá envenenar esta união tão sublime.

A Sinastria, ou seja, a técnica astrológica que analisa e compara dois mapas astrológicos em um relacionamento irá demonstrar os potenciais positivos e negativos do relacionamento que sempre existirão: almas gêmeas é um conceito que não existe nesta dimensão terrena. Saber valorizar e usufruir dos potenciais positivos, além de enfrentar os desafios dos negativos com a visão quântica das possibilidades irá acarretar desenvolvimento para ambos. Resolver conflitos com o chakra cardíaco aberto para o outro é perceber que não existe separação ou dualidade. É amar com a pureza da Luz.
 
Feliz Dia dos Namorados!