terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Saturno em Sagitário : Nada Mais que a Verdade

Após percorrer o signo de Escorpião por dois anos, agora chegou a hora de Saturno fazer sua visita salutar porém severa em Sagitário.

O signo de Sagitário representa a mais profunda e elevada alquimia combinando instintos, mente e contato com o plano divino do ser humano. Na tradição yogue isto representa o desenvolvimento da criatividade por meio de saltos quânticos entre as etapas tamas (condicionamento comportamental e instintivo), rajas (criatividade situacional) e sattva (criatividade fundamental ou iluminação). Por este motivo que Sagitário simboliza o arquétipo da sabedoria, da fé, da expansão do consciente por meio do conhecimento superior e da Filosofia. Seus instintos de sobrevivência e de adaptação à natureza (tamas) são simbolizados pela metade equina do ser mítico centauro. Sua metade humana está conectada à mente racional e, consequentemente, à criatividade situacional capaz de “construir impérios”. A flecha direcionada para o alto une as naturezas humana e animal com o propósito superior intuitivo da criatividade fundamental contatando-as com o divino em uma hierarquia entrelaçada em possibilidades de fusão com a Consciência Uma.
 
Sagitário é o signo da direção, sua energia arquetípica conduz o ser pelo caminho da senda espiritual por meio do aprendizado sem limites. Gêmeos, seu signo oposto complementar conduz ao aprendizado fundamental com o uso da mente como recurso principal para aquisição de informações e cultura. Sagitário alquimiza as informações, as hipóteses e as afirmações dúbias reunindo intuitivamente a dualidade geminiana, pois no mundo do arqueiro só existe fé, a verdade e as leis baseadas nesta verdade. O conhecimento sagitariano é ilimitado, vai-se ao longe para adquiri-lo, a curiosidade geminiana se transforma em aventura, a mente dá lugar à intuição e ao espírito, afinal, Sagitário é um signo pertencente ao elemento Fogo. A auto-consciência do outro signo de Fogo, Leão, dá lugar à consciência focalizada rumo a metas mais universais.
Pensando desta maneira ilimitada, aventureira, livre, energética e buscadora é difícil enquadrar Saturno, astro que impõe limites por onde passa. Entretanto, os próximo três anos deverão ser karmicamente dedicados à estruturação de novos paradigmas filosóficos e éticos, restringindo algumas religiões, por exemplo, que pregam suas verdades absolutas. Na área das ciências e conhecimentos específicos que propagam parâmetros e leis a serem seguidos inquestionavelmente por agradar corporações interessadas em lucrar com seus investimentos substanciais, Saturno irá impor maior responsabilidade, idoneidade e comprometimento com o bem estar do ser humano e da Natureza.
Considerando estas possíveis e desejadas consequências do trânsito de Saturno em Sagitário, já podemos concluir o quanto será importante também o controle dos condicionamentos instintivos e irracionais a fim de que a fé não degringole em fanatismo e destruição, mas em questionamento saudável quanto aos dogmas e leis impostos pelas religiões em geral. A razão e objetividade do pensamento humano que, ao invés de divagar sobre superficialidades voltadas exclusivamente à criatividade situacional e materialista, pode e deve começar a analisar sua funcionalidade real e completar a conexão alquímica entre os instintos (tamas), a mente (rajas) e a divindade (sattva) que irá compor o salto quântico da Humanidade unindo o conhecimento e a espiritualidade, já proposto pelo Ativismo Quântico de Amit Goswami.
Cada um de nós é responsável pela Consciência e sua valorização. Saturno irá cobrar de forma generalizada e individual pois somos pequenos universos conectados a um universo maior. Saturno começa sua peregrinação por Sagitário a partir de 23/12/2014 e deixará este signo em 20/12/2017, com um intervalo entre meados de junho até meados de setembro/2015 quando retrogradará para os últimos graus de Escorpião.
Aqui vão algumas pequenas orientações para colapsar as oportunidades e transformá-las em crescimento e êxitos saturninos:
      1. Os signos do elemento Fogo Sagitário, Leão e Áries terão a oportunidade de reorganizar e amadurecer a condução de seus objetivos. Este amadurecimento é fundamental para que os instintos ígneos poderosos neste signo sofram uma reavaliação para não incorrer na repetição de erros provenientes de impulsos radicais e irracionais.
      2. Os relacionamentos de Libra e Aquário poderão tornar-se mais verdadeiros, maduros e estáveis se houver comprometimento suficiente em compreender outras verdades e realidades dos outros. Criatividade nos relacionamentos afetivos a fim de não cair na rotina ou na frieza. Lembrem-se do Pequeno Príncipe: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
      3. Já para os signos mutáveis Gêmeos, Virgem e Peixes o desafio será maior e irá exigir muito de sua flexibilidade e adaptabilidade. Será difícil para Gêmeos permanecer na superficialidade da indecisão ou dualidade. Por isto, ao invés de se perder em pensamentos, ouvir e cogitar as mais diversas opiniões e conselhos, silêncio. Muitos períodos silenciosos e introspectivos poderão ser a chave para ouvir a voz interior e essencial, colapsar a mais real mensagem da alma. Isto é sattva conectando-se com o mais divino, pois esta solução não é circunstancial, mas supramental. Esta orientação também serve para outro signo racional, Virgem que precisa da lógica e do detalhamento analítico: expandir as possibilidades, enxergar o todo na partícula e a partícula no todo transformará os hábitos e a visão cética e crítica que perderão terreno para novas ciências e paradigmas. As fantasias e ilusões piscianos não terão chances de fluir por entre nuvens escapistas e, a fim de evitar o sofrimento em face da extrema sensibilidade deste signo de Água face à realidade oculta por muito tempo, o conselho é tornar-se mais objetivo, mesmo em se tratando da sua expressão emocional. Confiar em uma força divina é maravilhoso. Mas estamos experienciando a vida nos conectando com a Terra, portanto devemos nos responsabilizar por ações que comprometam nossa sobrevivência, valorizar mas reformular nossa relação com a realidade material. Não viver exclusivamente no oceano da transcendência, pois nossa manifestação neste planeta também faz parte da Consciência.

        Os outros signos que não foram citados não terão desafios saturninos mas, lembrem-se que as orientações aqui não visam apenas o signo solar. A infinidade de combinações astrológicas permite que você tenha o Sol em Touro, mas Vênus em Gêmeos, por exemplo. Todos manifestamos os doze arquétipos zodiacais pois fazemos parte de uma unidade que irá receber Saturno em Sagitário de forma integral para colapsar as possibilidades de expansão da nossa sabedoria a fim de criar nossa própria realidade.
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ASTROLOGIA & HOMEOPATIA : CARBO ANIMALIS E A ENERGIA TAURINA

Este medicamento homeopático de origem animal foi introduzido pelo próprio Hahnemann calcinando um pedaço grosso de couro de boi entre carvões incandescentes. Após o término da última brasa, o couro é rapidamente prensado entre duas placas de pedra até esfriar para ser triturado e começar o processo de diluição.


Similitudes e Sincronicidades:
A analogia deste medicamento com o signo de Touro não é apenas na substância utilizada. Touro é um signo do elemento Terra que, por sua vez, é composto pelas energias primordiais frio e seco. Estas definições são aristotélicas. Aristóteles identificou no mundo manifesto as polaridades energéticas divididas em quente e frio ou seco e úmido. Entretanto, por ser o signo póstero a Áries cujo início coincide com o equinócio (0º de Áries = equinócio de outono no Hemisfério Sul e de primavera no Hemisfério Norte), representa do estado em que a Natureza se fixa e demonstra em sua totalidade as características primaveris ou outonais. Por isto que Touro é um signo de modalidade fixa, ou seja, voltado à conservação, estabilidade, manutenção da função de personalidade junguiana conhecida como “sensação” por ser do elemento Terra. A função “sensação” engloba o aspecto físico e material prático e tátil onde o prazer e o conforto, incluindo a saúde física, são fundamentais. A “sombra” de Touro é não admitir mudanças ou transformações naturais que podem ser traduzidas como perdas. O apego, teimosia, rigidez acabam sendo manifestações do excesso de preocupação com a sensação ou com os apegos a valores e ao mundo material. A alienação e a negação da existência de outros níveis de manifestação sutis são os principais fatores que acarretam este desequilíbrio.
Lembrando que as energias primordiais que compõem o elemento da Natureza Terra são frio e seco, podemos começar a configurar a personalidade Carbo animalis a partir da secura, desânimo, melancolia, depressão e rigidez por “não poder avançar em um mundo desconhecido”, ou seja, negação a mudanças que evolui em apego ao passado.
Transtorno por perdas de líquidos, lesões, caroços e tumores endurecidos demonstram outra faceta desta personalidade que, sem observar as ondas de possibilidade para mudanças evolutivas, desenvolve o extremo desequilíbrio do arquétipo taurino. Se ao longo destes últimos dois anos de trânsito de Saturno em Escorpião – signo oposto complementar a Touro – sua reação física foi uma destas acima, pode ser que você resistiu cegamente a mudanças profundas necessárias no seu caminho de vida.
O clima frio e seco pode agravar os sintomas, pois relevam as energias primordiais que compõe o elemento Terra e tendem à imobilidade, lentidão e estagnação na resistência inconsciente. Os ciclos de mudança são encarados como ameaças, então a fuga é a nostalgia, pois é um temperamento que precisa se agarrar à segurança física e material, podendo manifestar também avareza e egoísmo.
Se seu estado crônico evoluir até a auto-destruição, como prevê o miasma do luetismo, a insociabilidade, congestões venais, afecções bronquiais e o câncer podem ser sintomas consequentes.
De acordo com Max Heindel, Touro está correlacionado a pescoço, ouvidos, palato, laringe, amígdalas, glândula tireóide, mandíbula inferior, região occipital, cerebelo, atlas, vértebra cervical, cordas vocais, artérias carótidas,veia jugular e a faringe. A tendência da personalidade Carbo animalis em desenvolver tumores na língua e nestas demais regiões do organismo físico.
Outros sintomas que podem ser combatidos e, principalmente, prevenidos com o auxílio do Carbo animalis são tumores nas mamas, útero, estômago e manifestando a cor azulada, o que nos remete ao signo de Câncer cuja analogia com o corpo físico está ligado a estes órgãos acima. Pode-se concluir que estes últimos sintomas são característicos dos temperamentos que, emocionalmente, são mais apegados ao passado e, mediante qualquer perda ou mudança, tornam-se extremamente nostálgicos, saudosos e melancólicos com um sentimento de abandono e estranheza mediante mudanças.
A negação do mundo extra-físico e o apego obsessivo às situações estanques da matéria podem afetar nossos centros energéticos como um todo. Cada centro energético (chakra) conduz a uma glândula principal respectiva e seu funcionamento saudável condiz com a lucidez e o entendimento da existência dos nossos corpos mental, emocional e energético, além do físico. Esta lucidez também está engajada na percepção de que a doença tem origem no desequilíbrio destes corpos de manifestação, portanto, as doenças glandulares como a hipertrofia nada mais são do que interrupções nas conexões entre chakra e glândula principal a partir de uma vivência calcada no determinismo e materialismo.
A resistência ao novo, novas ideias e paradigmas que, mentalmente, acaba por desenvolver confusão unida aos demais sintomas da personalidade Carbo animalis representam o contado de Saturno com Mercúrio conjuntos no signo de Touro.

* este trabalho é a continuidade do arquivo que você pode baixar em http://www.templodeminerva.com/homeopatia.html

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CAMPHORA : A INTEGRAÇÃO YIN E YANG PARA A ENERGIA VITAL

Dando prosseguimento ao meu trabalho de Astrologia & Homeopatia (http://www.templodeminerva.com/homeopatia.html), ofereço a vocês mais este estudo.
 
Deve-se diagnosticar por analogia. O médico deve ser alquimista e astrólogo. Sem a arte da interpretação astrológica, o médico é um 'pseudomédico'. O corpo tem uma correspondência com os ciclos astrológicos, as constelações possibilitam o diagnóstico e indicam a terapia a seguir. O astro demonstra a enfermidade e a morte, mas também a saúde e a cura.”
Nas curas se há de sempre ter em mente o semelhante pelo semelhante (similia similibus curantur), pois nunca se deve receitar uma planta de Vênus para uma doença de Saturno.”
Paracelso
Quem pratica a medicina sem beneficiar-se do movimento das estrelas e dos planetas é um tonto.”
Hipócrates, pai da Medicina

CAMPHORA
O vegetal:

Árvore que alcança 30 metros de altura, de crescimento lento, nativa de Formosa, China e Japão. O princípio ativo é encontrado em todas as partes da árvore, mas sua formação é ainda mais lenta do que seu crescimento, ou seja, são necessários 50 anos de vida para iniciar a extração de sua matéria prima.
Similitudes e Sincronicidades:
Sua ação no organismo é bem polarizada, conforme observações do mestre Hahnemann em sua “Matéria Médica Pura”:
A ação dessa substância é muito enigmática e difícil de determinar mesmo em organismos hígidos, porque sua ação primária rapidamente alterna e se mistura com as reações da vida (ação secundária), mais amiúde do que ocorre com qualquer outro medicamento, de forma que é frequentemente árduo distinguir o que deve ser descrito como reação do corpo, e o que deve ser a ação alternante da cânfora em sua ação primária.”
Esta dualidade ou alternação entre ações primárias e secundárias da substância, confundindo as reações vitais do organismo podem estar relacionadas à integração entre o Yin e o Yang na Natureza que, em sua essência, estão contidos um no outro.
O uso da sua matéria prima homeopatizada depende do extremo da manifestação da doença que conduz o indivíduo tanto a estados...
Yin (-) : passivo, introspectivo, imóvel, em choque, cataléptico ou em EQM (estado de quase morte); como...
Yang (+) : colérico, febril, descontrolado e apresentando inflamações.
A camphora produz o efeito de equilíbrio entre os extremos. Esta qualidade harmonizadora também faz parte da função de antidotar os efeitos extremos de medicamentos homeopáticos administrados erroneamente.
Sua ação também é extremamente benéfica em colapsos nervosos, quando o indivíduo apresenta palidez marmórea, sem calor vital, lábios cianóticos e hálito frio. A eficácia nas convulsões e nos EQMs remetem a pessoas cujos mapas astrológicos de nascimento possuem aspectos relevantes envolvendo a 8ª casa, cujos assuntos são a morte, as transformações, as perdas e o contato com o inconsciente profundo. Além disto, seu mapa pode revelar a necessidade de unir extremos como oposições (180º) entre astros no eixo correspondente à 8ª e sua complementar, 2ª casa astrológica. A sensação de morte, falta de proteção divina que permite perdas tão dolorosas que podem dar ensejo ao colapso nervoso, ou seja, o “desligamento” de alguns sensores que mudam o comportamento da pessoa. Um dos aspectos entre as casas astrológicas acima que é muito similar a este estado é:
Plutão na 2ª casa oposto a Mercúrio na 8ª: O mundo imanente tende a estar fora do controle, em constante turbulência, sujeito a mudanças e perdas constantes (Plutão). A perda do controle se estende à mente (Mercúrio) que se preocupa com as mudanças e tenta racionalizar os conteúdos do inconsciente que se manifestam em crise e colapso.
A camphora é empregada em situações de resfriamento físico e vale lembrar que a energia primordial “Frio” está presente nos elementos da natureza de polaridade Yin: Água e Terra. Portanto, pessoas cujo mapa astrológico tem o signo ascendente localizado nos signos energeticamente Yin (Câncer, Escorpião, Peixes, Touro, Virgem e Capricórnio) tendem a perder o calor vital com mais facilidade. Devemos lembrar que o Ascendente demonstra, dentre outras coisas, as características físicas do indivíduo e suas vulnerabilidades. Existem outras características da polaridade Yin no Ascendente que não envolvem necessariamente os signos supracitados, mas a presença de astros cuja energia seja semelhante ao “Frio” (Yin)  como Saturno ou Netuno, por exemplo.

domingo, 12 de outubro de 2014

OFICINA ELEMENTAR DE ASTROLOGIA : ESCORPIÃO

No intuito de tornar o estudo da Astrologia mais suave e prazeroso, resolvi criar oficinas mensais que compreendem o estudo do signo, seu astro regente, seus desafios e oportunidades atuais, além da correspondência terapêutica natural. Estas oficinas que poderiam ser chamadas de “Astrologia aos pedaços” são voltadas a pessoas que não possuem qualquer conhecimento da ciência milenar e para aqueles que desejam aprender um pouco mais. Cada oficina não é voltada para um grupo específico cujo signo solar faz parte do tema, mas a influência do signo em todas as áreas do mapa astrológico. Somos um microcosmo conectado ao macrocosmo, todos os chakras universais nos afetam em alguma circunstância! Então, vamos lá: a próxima oficina será sobre:

ESCORPIÃO : INTENSIDADE E PROFUNDIDADE NOS CAMPOS EMOCIONAL E PSÍQUICO
SEM OBSESSÕES OU EXCESSO DE CONTROLE!

A Mitologia e sua riqueza arquetípica: Órion e o Ciúmes de Artemis/ O 8º Trabalho de Hércules – A Destruição da Hidra de Lerna
Escorpião no Tarot e na Árvore da Vida
Escorpião nas Casas Astrológicas
Desafios atuais pelo trânsito de Saturno: Compreensão do desapego e da constante transformação.
Tendência a distorções ou compulsões pelo trânsito de Júpiter em Leão.
Análise de Escorpião, Marte e Plutão no mapa natal dos alunos presentes.
Correspondências terapêuticas: cristais, aromas, florais e substâncias homeopatizadas.
 
ONDE? Templo de Minerva, Lago Oeste. Endereço e mapa do local: http://www.templodeminerva.com/atendimento.html
 
QUANDO? Dia 8/11/2014 (sábado) das 9:00 às 13:00 com intervalo para coffee break
QUANTO? R$ 150,00
 
INSCRIÇÕES? Envie e-mail com seus dados de nascimento (data, horário, cidade) para monica@templodeminerva.com
* Vagas limitadas – não deixe sua inscrição para a última hora *

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ATENÇÃO PSICÓLOGOS, PSIQUIATRAS E DERIVADOS!

Estamos no século 21. As possibilidades e a incerteza quânticas já são realidades, aliás, permitem a cada um de nós criar nossa própria realidade. Por isto, e por amor ao próximo, parem de rotular seus clientes como se eles fossem resultados de uma produção em série. Vocês não percebem que eles acabam acreditando e se apegando aos TOCs, “STOCKs”, DDA, bipolar e outras definições estanques que não têm nada a ver com a alma humana? Este procedimento não contribui para a aproximação dos arquétipos pessoais, então o ser se perde mais ainda no próprio ego cego e a carência se torna crônica. Tenham piedade dos astrólogos e terapeutas holísticos que irão lidar posteriormente com esta confusão e falta de LUZ. Os sofredores, carentes, depressivos adoram se prender a qualquer justificativa que tenha três letrinhas para viverem o continuísmo da inércia, mas na verdade, estão gritando por socorro. É muito difícil, mas não impossível, para a lucidez esotérica, quântica e holística remover esta muleta em forma de rótulos deterministas que se tornam vícios para mentes e emoções já definhadas no materialismo. “Cada homem, cada mulher é uma Estrela” e realiza seu brilho e não depende de outro homem ou de outra mulher que possui uma efêmera competência para jogá-lo(a) na masmorra da eterna dependência de outros semelhantes “especialistas”.  

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

OFICINA ELEMENTAR DE ASTROLOGIA : LIBRA

No intuito de tornar o estudo da Astrologia mais suave e prazeroso, resolvi criar oficinas mensais que compreendem o estudo do signo, seu astro regente, seus desafios e oportunidades atuais, além da correspondência terapêutica natural. Estas oficinas que poderiam ser chamadas de “Astrologia aos pedaços” são voltadas a pessoas que não possuem qualquer conhecimento da ciência milenar e para aqueles que desejam aprender um pouco mais. Cada oficina não é voltada para um grupo específico cujo signo solar faz parte do tema, mas a influência do signo em todas as áreas do mapa astrológico. Somos um microcosmo conectado ao macrocosmo, todos os chakras universais nos afetam em alguma circunstância! Então, vamos lá: a próxima oficina será sobre:

LIBRA : QUALIDADE E ESCOLHAS NOS RELACIONAMENTOS
JUSTIÇA E EQUILÍBRIO
 
A Escolha de Páris / O 7º Trabalho de Hércules – A Captura do Javali de Erimanto
Libra no Tarot e na Árvore da Vida
Libra e Vênus nas Casas Astrológicas
Desafios atuais representados por: Plutão e Urano.
Impulso nas oportunidades de realização por Júpiter em Leão.
Análise de Libra e Vênus no mapa natal dos alunos presentes.
Como colapsar as perspectivas de expansão, vencer os desafios cármicos e dar o seu salto quântico para relacionamentos mais equilibrados e satisfatórios.
Correspondências terapêuticas: cristais, aromas, florais e substâncias homeopatizadas.
 
ONDE? Templo de Minerva, Lago Oeste. Endereço e mapa do local: http://www.templodeminerva.com/atendimento.html
 
QUANDO? Dia 4/10/2014 (sábado) das 9:00 às 13:00 com intervalo para coffee break
QUANTO? R$ 150,00
 
INSCRIÇÕES? Envie e-mail com seus dados de nascimento (data, horário, cidade) para monica@templodeminerva.com
* Vagas limitadas – não deixe sua inscrição para a última hora *

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

PALESTRA ABERTA : Astrologia e os Novos Paradigmas da Ciência Quântica. Auto-Conhecimento e Auto-Cura

Astrologia e os Novos Paradigmas da Ciência Quântica - Auto-Conhecimento e Auto-Cura
 
O objetivo da palestra é demonstrar a Astrologia como uma ciência quântica, ou seja, uma ciência que nos oferece possibilidades de reconexão com o Self ou nossa essência divina, permitindo-nos uma vida equilibrada, consciente e saudável física, mental, emocional e espiritualmente.
 
Palestra aberta no Templo Maçônico: QL 1 - Conj. 5 - Casa 19 – Lago Norte. Contato: 99737899
 
Data e horário: 11/9 (quinta-feira) às 20:00.
 

Mônica C. Schwarzwald
www.templodeminerva.com

quinta-feira, 24 de julho de 2014

MARTE EM ESCORPIÃO - A ARTE DA GUERRA

Durante este rápido trajeto de Marte em Escorpião que começa amanhã (25/7) às 23:45 e termina na primeira quinzena de setembro, seria interessante lembrar algumas afinidades entre o astro e o signo envolvidos.
 

Antes da descoberta de Plutão em 1930, Marte era o único regente de Escorpião, além de ter seu valor arquetípico fortemente ligado ao signo de Fogo cardinal Áries. Entender Marte e sua conexão com Áries é fácil: ambos têm energeticamente afinidades com impulsos irracionais, competitividade, coragem, independência, velocidade, agressividade, enfim, podemos visualizar o Deus da Guerra em carne, osso e energia ígnea!

Mas Marte em Escorpião nos remete à Arte da Guerra, ao invés do Deus. A obra-prima de Sun Tzu define com precisão a presença de um astro corajoso e arrebatador com Marte no ambiente profundamente sensível, estratégico e controlador do signo de Água e modalidade fixa como Escorpião.
 
A suprema arte da guerra é subjugar o inimigo sem lutar." O foco marciano é refinado, lapidado e alcança os mesmos objetivos sem agressividade e dispêndio energético. Não há necessidade de caos e turbulência, mas da frieza e concentração do planejamento calculado.

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, você não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganhada você sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, você vai sucumbir em cada batalha." Aqui é revelado um grande segredo para Marte em Escorpião: o reflexo de suas ações. O inimigo é você mesmo, sua sombra. Não conhecendo sua sombra, sua própria vulnerabilidade, as chances de sucesso nos planejamentos estratégicos são ínfimas.
 
“Reflita e delibere antes de fazer uma jogada.” Analisar sempre as opções e não partir para a decisão irrefletida. As chances de erro são menores.

terça-feira, 15 de julho de 2014

JÚPITER EM LEÃO : A EXPANSÃO DAS POSSIBILIDADES DO HERÓI

Amanhã de manhã (16/7/2014 às 8:30 – horário de Brasília), Júpiter encerra sua rápida jornada de um ano pelo signo de Câncer e inicia um novo ciclo por Leão. Esta combinação me lembra o primeiro trabalho de Hércules e sua relação com seu pai Zeus/Júpiter e com Quíron, o centauro responsável pela sua educação e treinamento. Os doze trabalhos de Hércules foram desafios impostos por Hera/Juno, esposa de Zeus que, enciumada porque Hércules era fruto de uma das paixões extraconjugais do marido, além do evidente favoritismo e amor demonstrados por ele ao semi-deus bastardo, resolveu armar uma armadilha em forma de 12 tarefas heróicas. No primeiro destes trabalhos, Hércules tem que aniquilar um poderoso leão que estava dizimando a aldeia de Neméia. Os agrados do pai e as práticas de seu mestre Quíron apenas serviram para inflar o seu ego, até então. Extremamente confiante, com suas armas e sua pompa de semi-deus, marchou até a caverna onde vivia o leão. Após várias tentativas, Hércules foi reduzido a várias escoriações, derrotas e feridas egóicas. Todas as suas armas foram destruídas. Despojado de seu ego, suas máscaras e armas, ele não teve outra alternativa a não ser enfrentar o leão de igual para igual. Feito isto, olhando nos olhos da fera, ela começou a perder a força até Hércules derrotá-la e utilizar sua pele indestrutível como proteção nos outros trabalhos. Ao finalizar a tarefa, o herói já não era mais o mesmo. Percebeu que o orgulho e a prepotência são facilmente destruídos quando estão diante de poderes maiores e mais determinados. Além disto, seu mestre Quíron o advertiu: “Existem vários leões a serem derrotados durante toda a vida.”
 

Os ciclos de Júpiter e Saturno pelo nosso mapa natal representam os movimentos cósmicos de expansão e contração, assim como os movimentos vitais do coração, diástole e sístole. Como observadores harmonizados com estes movimentos que unem o macro com o microcosmo, vamos compreender e aproveitar o máximo da onda de possibilidades neste ciclo de expansão jupiteriana sob o signo de Leão?

A tarefa hercúlea descrita acima é a mais comum e evidente representação arquetípica do que está por vir. Ao nos despojarmos do ego e de seus adereços simbólicos, assumimos o controle do nosso “leão original”. Assim como o rei da selva e, como signo cujo regente é a estrela central do nosso sistema, nosso leão original ou essencial é um herói que precisa de reconhecimento, aplausos, reverências e amor. Se vivenciarmos apenas o limbo egóico de Hércules, o leão se torna a sombra que sempre nos derrotará, não o self salvador e vitorioso que merece e deve ser reconhecido e reverenciado como nosso líder e deus interno.
 
Outro mito leonino muito interessante de se observar é o de Parcifal, um menino que ansiava se tornar cavaleiro já que não tinha o referencial masculino e solar em casa – foi criado pela mãe que temia que Parsifal sofresse o mesmo destino do pai e dos irmãos, cavaleiros sacrificados. Mas de nada adiantou as súplicas maternas e lá se foi o outro herói se aventurar sem o apoio de um pai ou de um mestre como no caso de Hércules. Por isto que, diante do Santo Graal que, para uns tratava-se do cálice sagrado e, para outros, da Pedra Filosofal, Parsifal sentiu-se inseguro de fazer a pergunta ao rei moribundo e guardião do Graal: “A quem pertence o Santo Graal?”. Diante de suas dúvidas e inseguranças, aquele reino continuaria estéril e o Santo Graal no ostracismo por mais vinte anos até que Parsival finalmente fizesse a pergunta e libertasse o rei do sofrimento e o reino da ruína. Esta é a outra sombra que desafia a realização do self individual: o conjunto de medos e a insegurança decorrente que acarretam as más escolhas não sintonizadas com a Vontade Suprema do Eu Superior. A ousadia do auto-conhecimento é a pergunta mais profunda que todos devemos fazer: “Quem Sou Eu?” ou “Qual é o meu Santo Graal?”. Assim, unimos os paradoxos do semi-deus coberto de máscaras com o menino curioso, mas sem iniciação para o caminho, nem propósito.
 
Os mitos e seus subsequentes paradigmas arquetípicos tornam o conhecimento astrológico rico e inteligível nos mais diversos níveis desde a compreensão lógica e racional até a percepção subjetiva simbólica. Observar os ciclos astrológicos é transformar estes potenciais em colapsos quânticos e, no caso de Júpiter em Leão realizamos um profundo reconhecimento do nosso herói interno, sendo ele um Hércules ou um Parcifal. Dinamizar estes potenciais, ou seja, partir do colapso para o salto quântico demanda práticas mágicas ou alquímicas que podemos encontrar no caminho cabalístico da Força na Árvore da Vida. Como caminho criativo e evolutivo, ele une as esferas da Ação e da Realização traduzindo o equilíbrio entre as atitudes e decisões que podem reverter em resultados expansivos e poderosos. O arcano da Força representando este caminho é a união da nossa capacidade instintiva ou kundalínica com a sabedoria divina. Por isto ela equilibra duas forças planetárias como Marte (Ação) e Júpiter(Realização) que, se não conectadas com nosso Graal tendem ao caos e à auto-destruição. A magia alquímica trata de revelar nosso “aurum nobilis”, o brilho da nossa alma e cultivar os verdadeiros propósitos deste herói munido dos paradigmas elevados e centrados na ação e realização de um rei curado, magnânimo e abundante em sua criatividade.
 
Júpiter transitará por Leão até agosto de 2015 e, ao longo deste tempo, irá criar possibilidades evolutivas para outros signos e respectivos astros ali localizados, em especial os astros pessoais (Lua, Sol, Mercúrio, Vênus e Marte), Ascendente e Meio-do-Céu.
 
Os signos do elemento Fogo (Áries, Leão e Sagitário) serão os que mais perceberão sua força expansiva e energética, e os portais da sabedoria dos novos paradigmas serão sinalizados com oportunidades de crescimento e de auto-confiança.
 
Em seguinda, os signos do elemento Ar – Gêmeos e Libra – poderão aproveitar o impulso criativo disponível nas suas ideias e relacionamentos. Aquário, Touro e Escorpião serão desafiados no seu auto-controle e, unidos à centralização e entusiasmo de Leão, poderão se deparar com o enigma de sua “esfinge pessoal”. Regularmente, terão que enfrentar seus leões devoradores internos para permanecer no equilíbrio entre a ação e a realização, sem exageros ou compulsões.

sábado, 12 de julho de 2014

As Calcáreas, Temperamentos Hipocráticos e Planetas

Dando continuidade aos meus estudos e pesquisas na área da Ciência da Homeopatia sob o olhar astrológico, apresento aqui algumas correlações que ajudarão o terapeuta e o astrólogo na identificação da similitude homeopática com as características dos temperamentos hipocráticos apuradas e representadas pela qualidade da localização e relevância planetária no mapa de nascimento do indivíduo.
Os medicamentos constitucionais da Homeopatia são tratados aqui como vetores do desenvolvimento humano ao longo de sua existência e de seus desafios miasmáticos. Percebo que existe uma enorme tendência da sociedade atual luética-fluórica de catalisar o conhecimento em algo mais superficial e instantâneo, “alopatizando” a Homeopatia e emitindo fugazes recomendações de Calcarea carbonica para emagrecer ou Calcarea phosphorica para uma pessoa com aparência frágil que está gripada. Mas a Luz Primordial e o Ativismo Quântico sempre nos convidam a sermos mais lúcidos e intuitivos, e a observar dos mais variados ângulos que a Natureza nos permite para, finalmente, promulgarmos alguma espécie de conclusão, diagnóstico ou julgamento. Conclusão esta que também deve levar em consideração o princípio hermético da vibração: “Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.” ou da não-localidade quântica: não desejo que, ao ler este trabalho, alguém se classifique ou classifique qualquer pessoa rigidamente em qualquer das constituições ou temperamentos. Nas mais variadas vivências aqui na Terra, experienciamos inúmeras doenças em níveis espirituais, mentais, emocionais e físicos o suficiente para compor uma complexa morfogênese. A partir do mapa astrológico ou da dinâmica planetária conseguimos identificar esta complexidade e compor nossas características temperamentais, tendências e vulnerabilidades, além do potencial de cura que se inicia pelo auto-conhecimento. Mas, tudo se move, os planetas e, pela sincronicidade, nossa onda de possibilidades. Estar atento, perceptivo para as mudanças é função do observador consciente. Cura-te a ti mesmo mas, antes, conhece-te a ti mesmo.

  1. Calcarea carbonica



Temperamento: Linfático
Planetas: Lua e Netuno

O mineral:
O mineral é oriundo de um animal: trata-se do carbonato de cálcio extraído pela trituração da camada média da concha de ostras.

Similitudes e Sincronicidades:

A ostra, assim como todos os moluscos e crustáceos que dispõem de um exoesqueleto, representa a necessidade canceriana (caranguejo) de proteção pelo uso de camadas ou carapaças para se resguardar contra ameaças externas ao seu interior mole e sensível. Estas camadas externas são análogas às camadas de gordura na obesidade mórbida, por exemplo, quando a pessoa não consegue lidar com sua própria sensibilidade frente às agressões externas, ou é muito insegura e carente de afeto.
A Lua – astro regente do signo de Câncer – no nosso mapa de nascimento representa nossas necessidades, o que precisamos para nos sentirmos seguros, plenos e confortáveis. Também indica nosso potencial emocional e o quanto somos, ou não, resistentes à agressividade e a ataques psíquicos. São as pessoas de temperamento linfático, ou seja, ultra sensíveis, tomadas por pressentimentos e carentes de proteção que tendem à passividade e à imobilidade chegando à apatia: a proeminência da Lua ou de Netuno no mapa de nascimento potencializa a sensibilidade, a vulnerabilidade emocional e psíquica podendo torná-las inseguras, lentas nas atitudes e decisões. Por isto é um medicamento voltado às instabilidades típicas do temperamento linfático – as defesas do organismo estarão vulneráveis quando o corpo emocional e mental é vulnerável a pressentimentos, medos e à angústia que ameaçam seu constante estado de precaução e prevenção. Em resumo, são indivíduos altamente vulneráveis às doenças psicossomáticas.
Indivíduos de constituição carbônica ou temperamento lifático devem ser analisados e astrodiagnosticados a partir de sua infância, principalmente mediante sua relação com a figura materna que também é representada pela localização e aspectos da Lua no seu mapa natal. Mitologicamente, a maternidade e a proteção são arquétipos relacionados à deusa Ceres ou Deméter – deusa grego-romana da fertilidade, maternidade e agricultura. Sua filha, Perséfone, foi raptada pelo deus dos infernos, Hades ou Plutão, arquétipo planetário correlacionado ao miasma do luetismo, que destruiu o paraíso da abundância e proteção de mãe e filha. Isto fez com que Ceres, em sua melancolia por causa das saudades que sentia, retirasse os nutrientes e a fertilidade dos campos condenando a Humanidade à fome. Após a intervenção de Hermes ou Mercúrio, deus racional e articulador, Perséfone divide seu amor e dedicação à mãe e ao marido Hades de forma equilibrada e salva a Humanidade que deve cultivar e produzir no período da primavera/verão quando Perséfone faz companhia à deusa-mãe; e se precaver com segurança para o período do outono/inverno, quando Perséfone volta às profundezas para ficar com o marido.

  1. Calcarea phosphorica
Temperamentos: Sanguíneo, Bilioso e Nervoso.
Planetas: Sol, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano.

O mineral:
Trata-se de um sal abundante na Natureza, parte integrante dos tecidos e de todos os líquidos no nosso organismo, pois sua função está intimamente ligada à Vida: combina-se com a albumina (“essência da quintessência”) e participa da dinâmica da produção sanguínea pela medula óssea. Por isto é uma substância que provê estrutura e mobilidade.

Similitudes e Sincronicidades:

O dinamismo do Phosphorus (a estrela matutina, Vênus, aquele que traz a luz) pode ser equiparado aos dos mitológicos Prometeu e Lúcifer. Ambos tiveram a função de iluminar a Humanidade, seja através do fogo (Prometeu) ou pelo conhecimento do bem e do mal (Lúcifer), porém ambos tiveram seu castigo por compartilhar segredos reservados apenas aos deuses. Prometeu foi condenado ao sofrimento eterno acorrentado a uma colina onde, todas as noites, recebia a visita de uma águia que devorava seu fígado, mas sua imortalidade tornava a reconstituir o órgão todos os dias. Lúcifer foi despejado do céu e acabou sendo conhecido como o “anjo caído” por se equiparar ou, até mesmo, sobrepujar o divino.
As pessoas cujo biótipo é fosfórico são comumente longilíneas, altas na tentativa de alcançar o divino ou o paraíso perdido. São também sonhadoras e constantemente insatisfeitas em seu desequilíbrio, pois sentem que perderam algo, que está faltando alguma coisa, mas não conseguem racionalizar o que é.
A Luz ou o Conhecimento Supramental representam a mente consciente e a inteligência trazidas para a Humanidade pelos deuses rebeldes, mas criativos e representados pelo planeta da liberdade, fraternidade e igualdade – Urano. Entretanto, esta expansão mental acabou provocando um sintoma colateral: a dualidade, a contradição, enfim, as dúvidas. Viver no mundo linfático-carbônico até então exigia apenas proteção e nutrição. O mundo mental acaba tornando-se escravo das dualidades e contradições, além de inúmeras torturas mentais decorrentes que dividiram nosso mundo entre Bem X Mal; Ciência X Religião nos afastando cada vez mais de nossa essência espiritual. Este foi o castigo compartilhado por Prometeu e Lúcifer conosco, mas que estimula-nos ao retorno à Unidade.
A fraqueza ou a vulnerabilidade dos tipos fosfóricos residem na dualidade provocada pelo excesso de racionalidade e, frente a qualquer reprovação ou contradição, eles tendem a reações extremas: ou se tornam agressivos, violentos no caso dos biliosos que têm ênfase do Sol e Marte no seu mapa natal; ou acabam se tornando vítimas da bipolaridade depressão / euforia como seria o caso dos temperamentos sanguíneos cujos exageros e excessos estão relacionados à localização e, principalmente, aspectos de seu Júpiter natal. O temperamento nervoso tende quase que totalmente à depressão em estado de desequilíbrio e excesso de racionalização até chegar ao embotamento mental ou deflagrar a demência senil, o que é bem identificável analisando-se aspectos e signos onde estão localizados os planetas Saturno e Mercúrio.
Outra característica dos fosfóricos extremamente racionais é a dificuldade nos relacionamentos amorosos, explicado também por Carl G. Jung em sua classificação bastante semelhante a de Hipócrates: segundo o psicólogo suíço, pessoas que tem versatilidade e predominância no uso da função Pensamento acabam enfrentando dificuldades no uso da função Sentimento. Vênus no mapa natal revela exatamente o potencial de expressão afetiva, de formas e possibilidades de relacionamento, da conexão com o “outro” e, dependendo do signo e de aspectos a este planeta, o indivíduo pode se magoar facilmente ou repetir padrões até decepcionar-se e isolar-se gradativamente.
Por isto que a Calcarea phosphorica, além de ser considerada “onipresente” na Natureza, serve como uma espécie de tônico especialmente para os tipos fosfóricos de temperamento nervoso. Entretanto, todos os fosfóricos tendem a necessitar deste precioso tônico vez por outra pois, além de fisicamente crescerem com rapidez e na vertical, desgastam fácil e rapidamente sua energia vital, e querem voltar ao Paraíso ou à Unidade para resolver suas dualidades e conflitos internos fazendo as pazes com seus deuses internos. A Calcarea phosphorica está presente onde nós precisamos de estrutura e organização seja nas construções mentais para a formação de opiniões para sabermos lidar com as contradições e reprovações normais da vida, seja nas estruturas físicas como reestruturadora do sistema ósseo.

  1. Calcarea fluorica
Temperamentos: Bilioso e Nervoso.
Planetas: Sol, Mercúrio, Marte, Saturno, Urano e Plutão.

O mineral:
Em estado natural, o “fluor spar” encontra-se em locais profundos da crosta terrestre, mas no nosso organismo localiza-se em superfícies como o esmalte dos dentes, o tecido fibroso e a epiderme.

Similitudes e Sincronicidades:

Os extremos da localização da substância – profundezas ou superfícies – demonstram o desafio do indivíduo fluórico: adaptar a superficialidade das aparências e máscaras com a profundidade do inconsciente e da verdadeira personalidade. São pessoas que geralmente nascem com alguma peculiaridade física, algo diferente – Urano em evidência no mapa natal – que pode ser visto como desarmônico, assimétrico e, por causa destas peculiaridades, são celebrados com apelidos (cabeção, saracura, shrek etc). Eles precisam sair da submissão e servidão às aparências, aos padrões, valores transitórios, falsos protótipos vigentes e símbolos de sucesso e realização como beleza física, riqueza material, poder e status e partirem para o aprofundamento do seu potencial intelectual e intuitivo para conectarem-se com seu verdadeiro self quântico. Assim, eles se adaptam ao mundo, ao invés de enrijecerem fisica e mentalmente pelo temor, resistência e pessimismo – situações mal contempladas em casos de aspectos dificultosos entre Saturno-Sol; Saturno-Mercúrio; Saturno-Marte – que podem desencadear reações auto-destrutivas como aneurismas, nódulos ou tumores pela tentativa controle extremo, que não funciona por aspectos de Plutão, cujo arquétipo pessoal é muito mal compreendido e se transforma no destruidor ao invés do transformador e curador. O “olhar para dentro” faz dos fluóricos verdadeiros sábios práticos e experientes destinados ao sucesso e à realização mais coerente com seu potencial criativo, utilizando seu intelecto supramental.

Bibliografia:
”O Universo Astrológico dos Quatro Elementos”, André Barbault, Ed. Espaço do Céu
”Retalhos Homeopáticos – Volume I”, Eliete M.M. Fagundes, Ed. EHH
”Homeopatia Metafísica Repertorizada – Vol 2” José Alberto Moreno, Ed. EHH
”Matéria Médica Homeopática Interpretada”, Carlos Brunini e Mario Sergio Giorgi, Robe Editorial

terça-feira, 27 de maio de 2014

Astrologia & Homeopatia: Bryonia Alba e a Reclusão na Inércia

Nas curas se há de sempre ter em mente o semelhante pelo semelhante (similia similibus curantur), pois nunca se deve receitar uma planta de Vênus para uma doença de Saturno.”
'As Plantas Mágicas – Botânica Oculta' Paracelso
 
  1. Bryonia alba

O vegetal:
Planta trepadeira de origem européia que cresce em bosques. Utiliza-se a raiz, que é venenosa, para obter-se a tintura mãe.
Gregos e romanos a usavam para o tratamento contra epilepsia, vertigem, gota, histeria.

Sincronicidades:
Paracelso, além de atribuir Bryonia a Mercúrio, a indicava para problemas na garganta, peito e ventre. Também afirmava que a planta afastava raios colocando ramos da mesma nos 4 pontos cardeais do cômodo.
Assim é o indivíduo que necessita do medicamento Bryonia alba para se equilibrar: ele busca proteção a qualquer custo, evita movimentos e mudanças, pois não confia no futuro, não confia na providência. O receio de que algum raio caia sobre si reflete o medo de ser objeto de castigo dos deuses. Na mitologia grego-romana, Júpiter ou Zeus – o deus dos deuses no Olimpo - lançava raios quando estava zangado ou queria vingar-se de alguém.
Esta planta trepadeira precisa de outra planta ou sistema biológico para parasitar, assim como o indivíduo também manifesta a dependência por outra pessoa, por um emprego ou pelo acúmulo de bens materiais, já que ele não confia na providência ou em um poder mais sutil. O medo do futuro é consequência da insegurança do presente, ele teme perder o que acumulou. Precisa viver numa estrutura inerte com a pseudo-sensação de estabilidade. Esta necessidade de refugiar-se em um “porto seguro” os leva a manter-se em situações estagnadas com constantes promessas e preparações para o futuro.
Astrologicamente, pode-se deduzir que pessoas que necessitam terapeuticamente de Bryonia alba são aquelas que possuem conflitos no eixo Câncer-Capricórnio ou entre a casa 4 e a casa 10. Câncer e sua correlação com a 4ª casa astrológica representam o passado, a família, a criação e o referencial de “lar” para o ser humano. Já Capricórnio e a 10ª casa representam o futuro, os planos e o reconhecimento pela busca individual do sucesso. Os signos e as casas fazem parte de arquétipos e situações complementares – passado e futuro; lar e busca pelo sucesso.
A presença de astros como o Sol e Júpiter em Câncer ou na 4ª casa podem causar esta espécie de escapismo nostálgico, pois o passado foi mais confortável e agradável. Capricórnio, Saturno ou, até mesmo, Marte na 10ª casa trazem referências de que conquistar um “lugar ao Sol” no “mundo lá fora” demanda sacrifícios, luta (Marte), paciência e perseverança. Melhor ficar no seguro e não investir em novas conquistas e em sonhos para o futuro.
Aqueles que conseguem se movimentar o suficiente para cercar-se de segurança no nível material, acumulando bens e recursos para prevenirem eventuais desastres (raios) e fracassos, voltam-se ao materialismo e ao capitalismo – não confiam nem acreditam na providência, mas na justiça jupiteriana cruel e fatalista. Esta obsessão por acúmulo por meio do trabalho ou dos negócios é atributo de Saturno em Touro – o medo da perda faz com que o indivíduo invista em todo o tipo de símbolo de status e segurança a fim de prevenir-se para o futuro e acaba se tornando avarento, apegado aos bens e pechinchador, pois sua escala de valores está corrompida pela sua insegurança.
As manifestações no campo físico do desequilíbrio de Bryonia alba se concentram na região do chakra laríngeo – garganta – e nas regiões regidas pelo planeta Mercúrio (Paracelso): sistema respiratório (tosse) e nervoso (dores agudas insuportáveis).
O arcano menor do Tarot de Crowley é o que melhor simboliza a personalidade desequilibrada de Bryonia: ele é regido por Saturno em Touro e significa o apego excessivo ao mundo sensorial e material a ponto de agarrar-se e imobilizar-se com o peso do chumbo em alguma estrutura fixa e física. É a total negação da existência e do primado da Consciência no Universo, a falta de confiança na providência e em Deus.
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segunda-feira, 28 de abril de 2014

ASTROLOGIA & HOMEOPATIA: BELLADONA E O CONTROLE DE ESCORPIÃO

Belladona, Atropa
Planta do gênero Atropa nativa da Europa, norte da África e Ásia ocidental. Encontrada em solos úmidos, calcáreos, profundos e ricos em nitrogênio, pois sua raiz chega a um metro de comprimento. É da família das solanáceas, arbustos cujos frutos têm a aparência de cerejas escuras que concentram os alcalóides atropina, hiosciamina e escopolamina. Toda a planta (semente, raiz, caule, folhas, flores e frutos) é extremamente venenosa. Entretanto, em dosagem e concentração específicas auxilia o oftalmologista no exame paralisando e dilatando a íris do olho.
Sincronicidades:
Atropos é uma das três Moiras, deusas da mitologia grega responsáveis pelo destino humano, tecendo, medindo e cortando o fio da vida. Clotó representa a lua crescente e é a fiandeira que tece o começo da vida e de sua onda de possibilidades; Laquésis, a medidora, é a lua cheia que colapsa as possibilidades em fatos e oportunidades. Já Atropos, a minguante, desfere o término ao cortar o fio da vida.

Em 1700, foi Linnaeus quem denominou esta planta Atropa belladona, pois as mulheres a utilizavam desde a Idade Média nos olhos para dilatar as pupilas na intenção de se tornarem mais belas (bella donna = mulher bela). Também na Idade Média, a beladona fazia parte do “unguento das bruxas” que era aplicado sobre a pele, causando estados alterados da consciência como alucinações sobre estar voando por lugares surreais e outras experiências fantásticas. Muitos dos que prepararam o tal unguento acabaram nas fogueiras da Inquisição.
Paracelso atribuiu à beladona a similitude com o signo de Escorpião e indica uma fórmula contendo suas folhas secas e trituradas misturadas ao açafrão e à cânfora como poderoso perfume para afugentar as “larvas do astral”.
A analogia entre a beladona e Escorpião por Paracelso define uma das características deste medicamento elaborado a partir da diluição homeopática do seu princípio ativo cujo efeito é o auto-controle em surtos de raiva, violência e destruição. As “larvas do astral”, de acordo com Paracelso, são elementos que afetam a psique ou a alma do indivíduo por meio de ataques a seu corpo energético ou astral, provocando a mesma perda de controle por meio de obsessões e alucinações durante estados delirantes. A energia estável do signo de Escorpião requer compreensão das mais profundas emoções humanas e a percepção de seu poder de transformação. A sexualidade está inserida no arquétipo escorpiônico e conduz à percepção do nosso maior poder energético que é a Kundalini. Sabendo desenvolvê-la, podemos nos tornar conscientes do nosso propósito de vida e atingi-lo com saúde mental e física. Utilizando este poder de forma abusiva ou desequilibrada, nos tornamos vítimas de um destino controlado pelas Moiras e não participamos mais com nosso livre arbítrio. O extremo das profundas emoções não elaboradas expressam a sombra de Escorpião: raiva, descontrole e destrutividade.
Também faz parte do arquétipo escorpiônico o desejo de entender o oculto, o desconhecido, os portais da Morte. Mas, para isto, o mago em busca deste conhecimento deve recorrer sempre à luz e à consciência, sem perder-se no meandro da manipulação, dos vícios e enganos que o levam a queimar no fogo eterno infernal onde ameaçadores cães ou lobos negros o espreitam – alucinação cuja angústia pelo medo da punição o encaminha a seitas e religiões extremistas como mecanismo de defesa contra sua força kundalínica mal processada.
O medo da morte ou da putrefação após a morte também são características do desequilíbrio de Escorpião que resiste às perdas e mudanças naturais do ciclo vital assim como o incessante ciclo lunar (Moiras).
Portanto, na prática, o medicamento homeopático atua no sistema nervoso reduzindo a excitação extrema, alucinações e delírios violentos com possibilidade de acessos de fúria. O poder do mago que busca o saber oculto acaba se perdendo e a disciplina aliada ao auto-controle, dissipadas. Outro fator que leva o mago a perder o controle, pois nem tudo pode ser manipulado e conduzido conforme sua vontade, é a doença física que também representa uma situação que o subjuga e limita. Acaba se tornando um “anjo na saúde” e um “demônio na doença”.
Reações como bater com a cabeça, arrancar os cabelos ou, até mesmo, apresentar piora nos sintomas mentais por causa de um simples corte de cabelos envolvem os dois astros regentes de Escorpião: Plutão e Marte. Quando ambos estão em aspecto conflituoso, tenso e desafiador no mapa astrológico de nascimento, a tendência é o indivíduo incauto desenvolver reações impulsivas, repentinas, instintivas, violentas e muito destrutivas e que perdem o controle ao menor sinal de contrariedades ou algum revés. Podem chegar a agredir os outros fisicamente, pricipalmente, se o aspecto entre Plutão e Marte envolver o Ascendente. Marte também é regente do signo de Áries, análogo à cabeça no corpo físico (sistema nervoso, cabelo, cérebro etc). Irritabilidade, hipersensibilidade à dor e cefaléia também correlacionam Marte à beladona.
As amigdalites e outras inflamações na garganta são consequências do desequilíbrio do chakra laríngeo. A confusão mental originada por um sistema nervoso em mau funcionamento acarreta problemas na expressão verbal e na organização mental, principalmente, na expressão de sentimentos e necessidades que é um assunto intenso e profundo para o signo de Escorpião. Os problemas na garganta fazem parte apenas da manifestação física de uma desarmonia ainda maior em níveis mais sutis.

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segunda-feira, 14 de abril de 2014

LUA CHEIA DE SANGUE E O ECLIPSE DA CONSCIÊNCIA

LUA CHEIA DE SANGUE E O ECLIPSE DA CONSCIÊNCIA
Abril e suas Possibilidades

O mês dominado pelo signo de Áries está pleno de novas possibilidades. Possibilidades arianas condizem com começo de novos paradigmas, lançar-se, experimentar sem receios e apegos.
A “lua sangrenta” (15/4 às 4:43 de Brasília) que prediz o “fim do mundo” nada mais é do que uma leitura semelhante ao final do calendário maia. O dia 21/12/2012 passou e ainda estamos aqui. Estamos? Apesar dos alertas maias e bíblicos, das profecias, agimos com o mesmo automatismo. Todos sabem que estamos mergulhando em crises dos mais diversos níveis e temas, mas as únicas reações comuns são o pasmo e a crescente ansiedade. Estamos aqui, mas falta uma parte: a parte da Consciência e do intelecto supramental.
E esta ansiedade vai crescendo conforme o tempo passa. Há 110 anos no Cairo, Aleister Crowley canalizou o Livro da Lei que traz promessas de uma nova era onde a ciência e a religião iriam fundir-se. Alguns anos mais tarde, no Livro de Thoth, Crowley afirma que a humanidade ainda vivenciaria 500 anos de trevas durante uma fase transitória até compreender o  paradigma do Novo Aeon, ou da Era de Aquário, cujo primado é da Consciência e a fusão da nova ciência com a espiritualidade. A partir daí, estaríamos perceptivos quanto à unicidade de tudo e de todos nós, seres inteligentes em comunhão com a Natureza.
“Eis porque a ansiedade é um fenômeno humano. Abaixo do homem não há ansiedade porque não há escolha. Tudo acontece como deve acontecer. Com a possibilidade da escolha, a ansiedade surge como uma sombra. Tudo tem de ser escolhido agora, tudo é um esforço consciente. Só você é responsável. Se você falha, você falha. É sua responsabilidade. Se você é bem-sucedido, é bem-sucedido. É novamente sua responsabilidade.” (A Psicologia do Esotérico – Osho)
A ansiedade mórbida é um reflexo muito negativo diante das possibilidades das representações arquetípicas que abril nos traz. Transformar esta ansiedade em energia ariana ou cardinal é a saída criativa que nosso intelecto superior unido à nossa percepção intuitiva é capaz de colapsar.
A energia ariana ou cardinal já está sendo estimulada desde o final de 2008 com a entrada de Plutão em Capricórnio e foi amplificada com Urano em Áries desde março de 2011. Os signos cardinais – Áries, Câncer, Libra e Capricórnio - simbolizam a ruptura criativa que desencadeia mudanças do “status quo”. Quando o Sol começa a transitar por eles, a Terra vivencia o começo de um novo ciclo, uma nova estação do ano que é demarcada pelos solstícios e equinócios.
A “cruz” formada no céu por oposições e quadraturas que terá seu auge, ou seja, a exatidão dos ângulos de seus aspectos entre os dias 22 e 23 de abril próximos envolverá os signos cardinais (Urano em Áries, Júpiter em Câncer, Marte em Libra e Plutão em Capricórnio) sugerindo a necessidade urgente de rupturas de condicionamentos, quebras de paradigmas, abandono da zona de conforto automatizada para que os conflitos internos e externos evoluam em liberdade, individualidade e resolvam-se em comunhão.

A libertação do padrão de constante ansiedade sobre o que vai acontecer no futuro vai gerar mais energia para a busca da verdadeira individualidade de cada um de nós. Sairemos do padrão caótico para nos unirmos aos outros e à Natureza em perfeita comunhão unicista, onde não há divisão nem conflitos como entre religião e ciência cujo distanciamento pendular só vem trazendo-nos prejuízos como guerras, destruição de recursos naturais e novas e mais resistentes doenças.
“ O homem tornou-se consciente. De certa forma ele transcendeu a Natureza. Agora, a Natureza não pode fazer nada, o último produto que era possível através da evolução natural veio a ser. Agora o homem torna-se livre para decidir se evolui ou não evolui.” (A Psicologia do Esotérico – Osho).
As corporações, os governos e os meios de comunicação não estão colaborando. Até mesmo alguns canais supostamente “espiritualistas e proféticos” apenas estão colaborando com a síndrome catastrofista e com a ansiedade apática. O interesse daqueles que precisam alimentar a matrix é que todos nós permaneçamos no medo e na letargia, nos rendendo à normose, ou seja, à uniformidade comportamental descrita por verdadeiros e iluminados profetas como Aldous Huxley em Admirável Mundo Novo e George Orwell em 1984, também ilustrado no fabuloso filme The Wall do Pink Floyd. Uma realidade onde obras como estas são quase esquecidas ou deturpadas pelo veículo mais poderoso e hipnótico do nosso país em programas como Big Brother, o auge da diversão escatológica e inútil, devem nos alarmar! A normose automatizada é uma das “sombras” da Era de Aquário. Mas o alarme e a ansiedade não irão resolver muita coisa, cabe a cada um de nós buscar nossa individualidade, fazer nossa parte pois senão a “Nova Era” será apenas uma promessa distante e irreal.

Como disse Amit Goswami em uma de suas aulas, se a humanidade não despertar para a Consciência, o caos irá sobrevir. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. A exemplo dos signos cardinais, que estão presentes em nossa mandala astrológica e os arquétipos, em nossos corpos de manifestação: vamos acordar, fazer a hora e fazer acontecer?

domingo, 30 de março de 2014

ASTROLOGIA & HOMEOPATIA: BARYTA CARBONICA E A SENILIDADE


O mineral:
Carbonato de bário é um composto químico que ocorre em veias de minério de chumbo. Utilizado na fabricação de porcelanas, vidros, pigmentos, pesticidas. É a principal font
e de bário e seus sais. Também é usado para regulagem de cromato para peças decorativas e industriais.



Sincronicidades:A substância homeopatizada é recomendada para aqueles que sofrem de senilidade precoce ou qualquer tipo de disfunção no desenvolvimento mental, emocional, psíquico e físico. Todas as situações que envolvem retardo, limites e descompasso no desenvolvimento humano estão envolvidas com Saturno: o Senhor do Karma e do Tempo. Nosso mapa astrológico de nascimento é um resultado karmico e representa nosso estágio de desenvolvimento ao longo das nossas vidas ou encarnações das nossas mônadas quânticas até a encarnação atual. O desafio karmico imposto por Saturno compreende limites e obstáculos para o indivíduo superar e dar o salto quântico rumo a outro estágio evolutivo. Também faz parte dos ciclos saturninos a superação de medos, traumas e inseguranças típicos dos aspectos desafiadores deste astro.

O metal associado a Saturno é o chumbo em cujos minérios é encontrado o carbonato de bário (“o mineral” acima). O bloqueio no desenvolvimento psíquico e mental, quando pessoas idosas começam a agir como crianças, é simbolizado pelo contato entre Saturno e Mercúrio no mapa de nascimento ou por trânsito. Mercúrio corresponde à mente, à mobilidade e motricidade física, e ao intelecto individual. Baryta carbonica pode minimizar este bloqueio atuando no retardo, na insuficiência de comunicação e na dificuldade em concentração mental, tornando a mente mais flexível e o acesso aos processos intelectivos, mais fluentes.

A dificuldade em adaptar-se na sociedade, profissionalmente ou, até mesmo, em seu ambiente familiar sintetiza o contato de Saturno com o Ascendente a partir de outros pontos cardinais do mapa astrológico relativos à família (casa 4), relacionamentos (casa 7) e status profissional (casa 10).

O isolamento também é promovido por estes aspectos mencionados quando não reconhecidos e analisados.

A dedicação e meticulosidade em torno de alguma tarefa repetitiva como se fosse um mecanismo de defesa que evita o contato com seu próprio conteúdo psíquico ou emocional é também atributo do contato entre Saturno e Mercúrio, mas levando-se em conta a localização de Saturno na 12ª casa e Mercúrio na 6ª, opostos promovendo a dualidade entre o mundo prático e rotineiro (casa 6) e o trancendente ou inconsciente (12). O medo e a insegurança em acessar os conteúdos inconscientes provoca a obsessão por rotinas e trabalhos com excessivo detalhe e organização. A tarefa rotineira produz o efeito de auto-controle.

A apoplexia e a perda da vitalidade são advindas do contato entre Saturno e Marte, quando o indivíduo não consegue dirigir seu potencial energético, privou-se de seus instintos, vontades ou desejos, chegando aos limites da regressão afetiva e da misantropia. A atrofia dos órgãos sexuais e a falta de libido são sintomáticos.

Baryta carbonica pode ajudar na prevenção contra doenças degenerativas como a arteriosclerose ou, até mesmo, o mal de Alzheimer, cuja tendência pode ser identificada através do contato entre Saturno e Mercúrio e/ou Saturno e Marte tanto no mapa natal como por trânsito durante idade avançada. Além do uso desta substância homeopatizada, o indivíduo deve desenvolver práticas de concentração como algumas técnicas de meditação a fim de assegurar o foco mental, evitar desorientação e saber lidar com estados emocionais extremos como a raiva, por exemplo.

No corpo físico, a garganta, em especial as amígdalas são órgãos vulneráveis neste tipo de ersonalidade. O chakra laríngeo que tem uma conexão energética especial com esta região também deve ser equilibrado pela Baryta e por terapias auxiliares como o uso de pedras azuis tais como a turqueza e o lápis lazuli nesta região do corpo físico. O propósito é exercitar a comunicação, a troca de informação e a aproximação mental promovendo relacionamentos com pessoas com ideais afins. O chakra laríngeo também tem analogia arquetípica com Mercúrio, pois refere-se à nossa expressão verbal de ideias e pensamentos.

Mônica Cristine Schwarzwald
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aurum metallicum : O Sol Alquímico em Homeopatia & Astrologia

O mineral:

O ouro (“aurum” = brilhante em latim) é conhecido desde a Antiguidade e é utilizado na confecção de jóias, na indústria e na eletrônica, bem como investimento em reserva de valor. Metal brilhante e amarelo, maleável, dúctil. O ouro puro é extremamente mole para ser usado. Por isto, é endurecido com cobre e prata formando liga metálica. Nas infinitesimais doses homeopáticas porém, ele é utilizado na sua forma pura, tal qual o ouro pulverizado usado pelos médicos árabes, de acordo com Hahnemann.
Sincronicidades:
Trata-se do “rex metallorum” dos alquimistas. Geber (Abu Musa Jabir ibn Hayyan), na “Tradição da Alquimia” o define: matéria que alegra e conserva o corpo juvenil.
Serapion, o Jovem (séc. X) recomendava-o “ouro pulverizado é útil em melancolia e fraqueza do coração”.
Tradicionalmente, o ouro é usado como símbolo de nobreza, realeza, ostentação e destaque. Também é o metal que os alquimistas, metaforicamente, pretendiam obter do chumbo E aí está uma grande lição da sabedoria alquímica: segundo o médico e ocultista Gèrard Anaclet Vincent Encausse (Papus), baseando-se nos ensinamentos de alquimistas como Paracelso, o ouro é o metal atribuído ao Sol, assim como o chumbo é atribuído a Saturno. Na Astrodiagnose, melancolia e depressão podem ser consequências da dificuldade em se conscientizar diante de aspectos desafiadores entre Saturno e o Sol, tanto no mapa astrológico de nascimento como em trânsitos planetários periódicos.
Portanto, a transformação alquímica do chumbo em ouro simboliza a parte do processo de individuação onde o indivíduo reconhece o seu valor, seu propósito de vida e começa a identificar seu Self mediante possibilidades que surgem durante ciclos saturninos, quando é difícil remover o peso e as restrições do chumbo, invólucro que conduz o ser ao pessimismo e à depressão.
O signo de Leão e seu astro regente, o Sol, são compatíveis energeticamente com a auto-expressão, a vitalidade, o brilho e a vivacidade. É o signo da criatividade e, tudo aquilo que criamos representa parte de nós mesmos, desde uma peça de artesanato ou uma canção, até um filho. Por isto que amamos nossas criações. Quando a auto-estima do indivíduo está muito baixa, ele tende a anular-se até – em casos mais extremos – apelar para o suicídio. Vários acontecimentos podem acionar este bloqueio da nossa auto-estima e luz interior como fracasso afetivo, profissional, constante revisão dos erros do passado que nos conduz para o estado melancólico.
O tropismo pelo sistema cardiovascular também encontra eco nos antigos ensinamentos de Hiparco, além das mais recentes pesquisas do rosacruciano Max Heindel que atribuem ao Sol e a Leão a correspondência com o coração, a aorta e a veia cava.
Aqueles que, além da depressão, também desenvolvem a raiva, o sentimento de culpa e o sofrimento por qualquer perda, e têm dificuldade em expressar estes sentimentos podem ter em seu mapa de nascimento Saturno no signo de Leão fazendo aspecto supressor com Marte em Escorpião, por exemplo, que leva a restrições e medo em expressar suas atitudes instintivas ou emocionais. Saturno localizado no signo de Leão desafia o indivíduo a reconhecer e projetar o arquétipo paterno ou da autoridade. Na ausência da figura paterna ou, até mesmo, no excesso de autoritarismo da mesma, o indivíduo tende a super valorizar seu ego e projetar máscaras. Durante esta projeção e valorização do ego, torna difícil o reconhecimento do self, da mônada quântica ou da alma, que é a essência do ser. Diante deste desequilíbrio, o indivíduo está bloqueado para manifestar seu verdadeiro “Eu Sou” e revela desconforto, insegurança, agressividade, culpa e outras reações doentias.
Aurum metallicum reestabelece seu Sol e brilho interno, transmuta os medos e inseguranças no puro ouro de seu Self, transformando o indivíduo em um ser mais íntegro, sem culpas e retrições.
Reestabelecendo seu arquétipo interno representado pelo signo de Leão, o indivíduo valoriza a si mesmo e aos outros readquirindo auto-estima, podendo conectar-se através do Amor com outros indivíduos, pois seu chakra cardíaco voltou a seu padrão de vibração graças ao Aurum metallicum.
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