quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aurum metallicum : O Sol Alquímico em Homeopatia & Astrologia

O mineral:

O ouro (“aurum” = brilhante em latim) é conhecido desde a Antiguidade e é utilizado na confecção de jóias, na indústria e na eletrônica, bem como investimento em reserva de valor. Metal brilhante e amarelo, maleável, dúctil. O ouro puro é extremamente mole para ser usado. Por isto, é endurecido com cobre e prata formando liga metálica. Nas infinitesimais doses homeopáticas porém, ele é utilizado na sua forma pura, tal qual o ouro pulverizado usado pelos médicos árabes, de acordo com Hahnemann.
Sincronicidades:
Trata-se do “rex metallorum” dos alquimistas. Geber (Abu Musa Jabir ibn Hayyan), na “Tradição da Alquimia” o define: matéria que alegra e conserva o corpo juvenil.
Serapion, o Jovem (séc. X) recomendava-o “ouro pulverizado é útil em melancolia e fraqueza do coração”.
Tradicionalmente, o ouro é usado como símbolo de nobreza, realeza, ostentação e destaque. Também é o metal que os alquimistas, metaforicamente, pretendiam obter do chumbo E aí está uma grande lição da sabedoria alquímica: segundo o médico e ocultista Gèrard Anaclet Vincent Encausse (Papus), baseando-se nos ensinamentos de alquimistas como Paracelso, o ouro é o metal atribuído ao Sol, assim como o chumbo é atribuído a Saturno. Na Astrodiagnose, melancolia e depressão podem ser consequências da dificuldade em se conscientizar diante de aspectos desafiadores entre Saturno e o Sol, tanto no mapa astrológico de nascimento como em trânsitos planetários periódicos.
Portanto, a transformação alquímica do chumbo em ouro simboliza a parte do processo de individuação onde o indivíduo reconhece o seu valor, seu propósito de vida e começa a identificar seu Self mediante possibilidades que surgem durante ciclos saturninos, quando é difícil remover o peso e as restrições do chumbo, invólucro que conduz o ser ao pessimismo e à depressão.
O signo de Leão e seu astro regente, o Sol, são compatíveis energeticamente com a auto-expressão, a vitalidade, o brilho e a vivacidade. É o signo da criatividade e, tudo aquilo que criamos representa parte de nós mesmos, desde uma peça de artesanato ou uma canção, até um filho. Por isto que amamos nossas criações. Quando a auto-estima do indivíduo está muito baixa, ele tende a anular-se até – em casos mais extremos – apelar para o suicídio. Vários acontecimentos podem acionar este bloqueio da nossa auto-estima e luz interior como fracasso afetivo, profissional, constante revisão dos erros do passado que nos conduz para o estado melancólico.
O tropismo pelo sistema cardiovascular também encontra eco nos antigos ensinamentos de Hiparco, além das mais recentes pesquisas do rosacruciano Max Heindel que atribuem ao Sol e a Leão a correspondência com o coração, a aorta e a veia cava.
Aqueles que, além da depressão, também desenvolvem a raiva, o sentimento de culpa e o sofrimento por qualquer perda, e têm dificuldade em expressar estes sentimentos podem ter em seu mapa de nascimento Saturno no signo de Leão fazendo aspecto supressor com Marte em Escorpião, por exemplo, que leva a restrições e medo em expressar suas atitudes instintivas ou emocionais. Saturno localizado no signo de Leão desafia o indivíduo a reconhecer e projetar o arquétipo paterno ou da autoridade. Na ausência da figura paterna ou, até mesmo, no excesso de autoritarismo da mesma, o indivíduo tende a super valorizar seu ego e projetar máscaras. Durante esta projeção e valorização do ego, torna difícil o reconhecimento do self, da mônada quântica ou da alma, que é a essência do ser. Diante deste desequilíbrio, o indivíduo está bloqueado para manifestar seu verdadeiro “Eu Sou” e revela desconforto, insegurança, agressividade, culpa e outras reações doentias.
Aurum metallicum reestabelece seu Sol e brilho interno, transmuta os medos e inseguranças no puro ouro de seu Self, transformando o indivíduo em um ser mais íntegro, sem culpas e retrições.
Reestabelecendo seu arquétipo interno representado pelo signo de Leão, o indivíduo valoriza a si mesmo e aos outros readquirindo auto-estima, podendo conectar-se através do Amor com outros indivíduos, pois seu chakra cardíaco voltou a seu padrão de vibração graças ao Aurum metallicum.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O ATIVISMO QUÂNTICO AJUDA RELACIONAMENTOS NA ERA DE AQUÁRIO ?

Muito se reclama da frieza e da impermeabilidade emocional da Era de Aquário nos relacionamentos. A AIDS, por exemplo, desencadeou o medo da intimidade e aliou-se à facilidade de contatar um mundo de personalidades reais e fictícias das ondas da internet. Nunca foi tão fácil se relacionar e tão difícil se envolver emocionalmente. Mas, ainda somos humanos, de carne, osso e, principalmente, de chakra cardíaco! Perceberam que, paralelamente ao distanciamento emocional e à superficialidade dos relacionamentos contemporâneos, o número de doenças está aumentando e a Medicina não está dando conta de criar antídotos para tantas moléstias novas? Ora, para todo o efeito, existe uma causa e a anulação do nosso chakra cardíaco não iria causar um resultado diferente. Quando não amamos ou não nos relacionamos de corpo e alma, condenamos nosso chakra cardíaco ao ostracismo que, por sua vez, afeta a glândula diretamente relacionada a este chakra, o timo. O timo é responsável pela fabricação dos linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, ou seja, pela sua imunidade. Em outras palavras, se você não ama profundamente conectando-se ao outro, você está condenando seu sistema imunológico à falência e o seu organismo, à doença.
Estamos em uma fase de mudanças importantes para a humanidade e para o planeta Terra. Como toda a mudança, por menor que seja, pode gerar crises, temos duas saídas: ou nos entregamos à alienação caótica permanecendo vítimas do medo e da angústia que é globalizada pela mídia diante da situação limítrofe em que se encontra a sociedade atual, ou fazemos um esforço na tentativa de reconexão com nossa alma, com Deus e com o nosso próximo. Reconstruir esta ponte, não é fácil. Depois que a destruímos ao longo de séculos de supremacia do materialismo científico, todos nos tornamos céticos e cada vez mais distanciados da essência, vivendo em um mundo onde existe o “eu” e o “outro” completamente separados. Nos tornamos deuses, já que podemos manipular todo e qualquer objeto em um nível molecular. Fizemos bombas, fomos à Lua e nos cercamos de coisas tecnológicas, práticas e substâncias apaziguadoras na crença fanática de que tudo aquilo irá nos proteger e suprir nossas carências. Não deu certo! Nunca fomos tão solitários, inseguros e infelizes!
Mas então, onde está esta evolução? Ela está aí à nossa disposição, mas não a sabemos usar. Nesta separação “eu-outro”, “sujeito-objeto”, nos tornamos tão indecisos e inseguros que deixamos que o outro, o objeto, a tecnologia, a mídia nos diga o que fazer e como fazer. Então, o primeiro passo é compreender e aceitar que não existe separação, da mesma forma que existe um vasto mundo além da estrutura molecular e até da atômica, como nos diz a física quântica. O segundo passo é sair do ciclo medo-separação-solidão-angústia-doenças se relacionando com sua essência, sua alma, seu self. O auto-conhecimento é fundamental nesta etapa e não existe ferramenta mais apropriada do que a análise hermética, terapêutica e quântica do mapa astrológico de nascimento. Esta mandala pessoal revela o propósito de vida de todos os indivíduos nascidos na Terra.
A partir do momento em que nos conectamos com nossa essência, reconhecemos nosso propósito nesta vida, começamos a estar conscientes das infinitas ondas de possibilidade simbolizados pelos arquétipos planetários em constante comunicação e movimento entrelaçados, cuja oportunidade ou evento devemos colapsar. Somos observadores conscientes, sabemos o que queremos, readquirimos a capacidade de tomar decisões e nos envolver em relacionamentos sem medo da simbiose emocional pois, sabemos que conhecer aquela pessoa tão especial é fruto da sincronicidade do movimento planetário que oferece o “encontro de almas” já definido na nossa agenda dharmica e no nosso karma, ou caminho de vida.
Foi o que aconteceu com Maria Ângela, minha cliente que tornou-se amiga e, amanhã (14/2), em pleno Valentine's Day (dia dos namorados nos EUA), se tornará minha afilhada em seu casamento que resume o resultado do auto-conhecimento com as possibilidades geradas pela própria tecnologia e globalização aquarianas. Cliente de longa data, uma das mais perseverantes e conscientes que já tive. Nossas consultas costumam parecer mais conferências pois, sou eu com um notebook de um lado fazendo minhas interpretações e, ela com outro notebook digitando o máximo de informações. Como boa leonina com Vênus em Virgem que adora viajar, sempre me pediu que calculasse o “lugar perfeito” para passar seu aniversário (Revolução Solar). A enviei para Oslo, Milwaukee e outras cidades que nem recordo. Sempre a par de seus trânsitos planetários, vivenciou várias crises com plena sabedoria que, na maioria das vezes, nem mesmo seu desafiador Saturno de nascimento conseguiu imiscuir qualquer desistência ou fuga. Ela encontrou John, capricorniano que vive nos EUA, nas ondas de possibilidade internáuticas, mas foi consciente o suficiente para colapsar um amor, um casamento alquímico de dois microcosmos tão distantes fisicamente, mas tão próximos espiritualmente.
Além do meu orgulho e contentamento de ter testemunhado toda esta sequência de tendências, fatos, colapsos, transformações, fiquei comovida com o convite para ser madrinha desta união que é um exemplo para a Era de Aquário, de como usar a tecnologia não de forma escapista, superficial, sendo presa de uma rede populosa apenas para aplacar a solidão, mas com discernimento o suficiente para observar e colapsar oportunidades; não se subjugar à rede e acumular possibilidades dando continuidade ao ciclo de medo e sofrimento.
Sua “cara-metade” pode estar do outro lado do mundo lhe procurando. Permita-se, conheça-se e dê seu salto quântico nesta vida. Relacionar-se com amor também faz parte do nosso karma. A 7ª casa do mapa astrológico refere-se aos relacionamentos. Entretanto, na 8ª, subsequente, estão as transformações que o relacionamento causa, a alquimia de personalidades que se fundem. Este passo no relacionamento é difícil para quem não confia na própria intuição e tem medo de que o seu inconsciente, sua essência possam sobressair.
Há 3 anos, no Valentine's Day de 2011, também estava me casando. Eu, leonina, com Vênus em Virgem assim como a Maria Ângela, estava me casando com John, homônimo do companheiro dela, também norte-americano, também capricorniano e com Lua em Escorpião. Nos conhecemos nas ondas da internet. Com tanta sincronicidade, ainda dá para aceitar um mundinho apenas regulado por regras e lógicas limitadas e bloqueadoras?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Artemisia abrotanum e a carência canceriana (Astrologia e Homeopatia)

Nas curas se há de sempre ter em mente o semelhante pelo semelhante (similia similibus curantur), pois nunca se deve receitar uma planta de Vênus para uma doença de Saturno.”

'As Plantas Mágicas – Botânica Oculta' Paracelso

O vegetal:

Herbácea, perene, pode chegar a 1,5m de altura. Nativa da Europa e Ásia. De suas folhas, extrai-se a substância usada contra a malária.
 
Sincronicidades:
Etimologicamente, seu nome vem de Arthemis, deusa grega irmã gêmea de Apolo, que nasceu antes dele e ajudou sua mãe, Leto, no parto. Deusa consagrada à Lua e invocada nos partos difíceis.
Sobre deusas lunares: Arthemis representa a proteção e as fases lunares. Está impressa no arcano maior do Tarot de Crowley (Sacerdotisa): poderes psíquicos e mistérios femininos.
Ceres representa o arquétipo da nutrição, a mãe que alimenta os filhos como citado no “Mito de Erisicton” (Homeopatia Metafísica Repertorizada por José Alberto Moreno).
 
Paracelso também atribuiu esta planta à Lua e recomendava sua infusão em caso de problemas estomacais, no fluxo menstrual, além de facilitar o parto.
Por isto é a substância homeopatizada indicada para a desnutrição ou a não assimilação do alimento. A alimentação, a nutrição, a proteção são possibilidades da Grande Mãe, ou seja, o arquétipo ligado ao signo de Câncer, cujo astro regente é a Lua. Acredito que esta desnutrição vai além da falta do alimento para o corpo físico. O sentimento de carência afetiva e a falta de cuidados como proteção e acolhimento também têm sincronicidade com a Artemísia.
O apetite não saciado gera ansiedade que pode desencadear depressão posteriormente. O biótipo do emagrecimento e do envelhecimento precoce têm em Saturno o seu referencial, pois é o astro das restrições e dos limites. Portanto, Saturno na quarta casa da mandala astrológica de nascimento pode fazer aspecto desafiador (90º) ao Ascendente e originar o biótipo. O Ascendente representa a troca energética com outros microcosmos, a quarta casa é o lar: retrições na infância, carências em vários níveis, inclusive no emocional podem afetar a aparência física e levar o indivíduo a uma atitude mais ansiosa ou depressiva diante dos estímulos do mundo externo ou em relação a outros microcosmos (indivíduos).
A depressão, o mau humor são estados doentios provocados pelas possibilidades não colapsadas no contato entre Saturno (restrições, limites, bloqueios) e a Lua no mapa astrológico de nascimento. Além do mais, estes aspectos de Saturno com o Ascendente ou com a Lua podem se transformar em supressão, ou seja, energia destrutiva incubada que dá origem a metástases.
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