Muito se reclama da frieza e da impermeabilidade
emocional da Era de Aquário nos relacionamentos. A AIDS, por exemplo,
desencadeou o medo da intimidade e aliou-se à facilidade de contatar um mundo de
personalidades reais e fictícias das ondas da internet. Nunca foi tão fácil se
relacionar e tão difícil se envolver emocionalmente. Mas, ainda somos humanos,
de carne, osso e, principalmente, de chakra cardíaco! Perceberam que,
paralelamente ao distanciamento emocional e à superficialidade dos
relacionamentos contemporâneos, o número de doenças está aumentando e a Medicina
não está dando conta de criar antídotos para tantas moléstias novas? Ora, para
todo o efeito, existe uma causa e a anulação do nosso chakra cardíaco não iria
causar um resultado diferente. Quando não amamos ou não nos relacionamos de
corpo e alma, condenamos nosso chakra cardíaco ao ostracismo que, por sua vez,
afeta a glândula diretamente relacionada a este chakra, o timo. O timo é
responsável pela fabricação dos linfócitos, células responsáveis pela defesa do
organismo, ou seja, pela sua imunidade. Em outras palavras, se você não ama
profundamente conectando-se ao outro, você está condenando seu sistema
imunológico à falência e o seu organismo, à doença.
Estamos em
uma fase de mudanças importantes para a humanidade e para o planeta Terra. Como
toda a mudança, por menor que seja, pode gerar crises, temos duas saídas: ou nos
entregamos à alienação caótica permanecendo vítimas do medo e da angústia que é
globalizada pela mídia diante da situação limítrofe em que se encontra a
sociedade atual, ou fazemos um esforço na tentativa de reconexão com nossa alma,
com Deus e com o nosso próximo. Reconstruir esta ponte, não é fácil. Depois que
a destruímos ao longo de séculos de supremacia do materialismo científico, todos
nos tornamos céticos e cada vez mais distanciados da essência, vivendo em um
mundo onde existe o “eu” e o “outro” completamente separados. Nos tornamos
deuses, já que podemos manipular todo e qualquer objeto em um nível molecular.
Fizemos bombas, fomos à Lua e nos cercamos de coisas tecnológicas, práticas e
substâncias apaziguadoras na crença fanática de que tudo aquilo irá nos proteger
e suprir nossas carências. Não deu certo! Nunca fomos tão solitários, inseguros
e infelizes!
Mas então,
onde está esta evolução? Ela está aí à nossa disposição, mas não a sabemos usar.
Nesta separação “eu-outro”, “sujeito-objeto”, nos tornamos tão indecisos e
inseguros que deixamos que o outro, o objeto, a tecnologia, a mídia nos diga o
que fazer e como fazer. Então, o primeiro passo é compreender e aceitar que não
existe separação, da mesma forma que existe um vasto mundo além da estrutura
molecular e até da atômica, como nos diz a física quântica. O segundo passo é
sair do ciclo medo-separação-solidão-angústia-doenças se relacionando com sua
essência, sua alma, seu self. O auto-conhecimento é fundamental nesta etapa e
não existe ferramenta mais apropriada do que a análise hermética, terapêutica e
quântica do mapa astrológico de nascimento. Esta mandala pessoal revela o
propósito de vida de todos os indivíduos nascidos na Terra.
A partir do
momento em que nos conectamos com nossa essência, reconhecemos nosso propósito
nesta vida, começamos a estar conscientes das infinitas ondas de possibilidade
simbolizados pelos arquétipos planetários em constante comunicação e movimento
entrelaçados, cuja oportunidade ou evento devemos colapsar. Somos observadores
conscientes, sabemos o que queremos, readquirimos a capacidade de tomar decisões
e nos envolver em relacionamentos sem medo da simbiose emocional pois, sabemos
que conhecer aquela pessoa tão especial é fruto da sincronicidade do movimento
planetário que oferece o “encontro de almas” já definido na nossa agenda
dharmica e no nosso karma, ou caminho de vida.
Foi o que aconteceu com Maria Ângela, minha cliente que tornou-se
amiga e, amanhã (14/2), em pleno Valentine's Day (dia dos namorados nos EUA), se
tornará minha afilhada em seu casamento que resume o resultado do
auto-conhecimento com as possibilidades geradas pela própria tecnologia e
globalização aquarianas. Cliente de longa data, uma das mais perseverantes e
conscientes que já tive. Nossas consultas costumam parecer mais conferências
pois, sou eu com um notebook de um lado fazendo minhas interpretações e, ela com
outro notebook digitando o máximo de informações. Como boa leonina com Vênus em
Virgem que adora viajar, sempre me pediu que calculasse o “lugar perfeito” para
passar seu aniversário (Revolução Solar). A enviei para Oslo, Milwaukee e outras
cidades que nem recordo. Sempre a par de seus trânsitos planetários, vivenciou
várias crises com plena sabedoria que, na maioria das vezes, nem mesmo seu
desafiador Saturno de nascimento conseguiu imiscuir qualquer desistência ou
fuga. Ela encontrou John, capricorniano que vive nos EUA, nas ondas de
possibilidade internáuticas, mas foi consciente o suficiente para colapsar um
amor, um casamento alquímico de dois microcosmos tão distantes fisicamente, mas
tão próximos espiritualmente.
Além do meu
orgulho e contentamento de ter testemunhado toda esta sequência de tendências,
fatos, colapsos, transformações, fiquei comovida com o convite para ser madrinha
desta união que é um exemplo para a Era de Aquário, de como usar a tecnologia
não de forma escapista, superficial, sendo presa de uma rede populosa apenas
para aplacar a solidão, mas com discernimento o suficiente para observar e
colapsar oportunidades; não se subjugar à rede e acumular possibilidades dando
continuidade ao ciclo de medo e sofrimento.
Sua
“cara-metade” pode estar do outro lado do mundo lhe procurando. Permita-se,
conheça-se e dê seu salto quântico nesta vida. Relacionar-se com amor também faz
parte do nosso karma. A 7ª casa do mapa astrológico refere-se aos
relacionamentos. Entretanto, na 8ª, subsequente, estão as transformações que o
relacionamento causa, a alquimia de personalidades que se fundem. Este passo no
relacionamento é difícil para quem não confia na própria intuição e tem medo de
que o seu inconsciente, sua essência possam sobressair.
Há 3 anos,
no Valentine's Day de 2011, também estava me casando. Eu, leonina, com Vênus em
Virgem assim como a Maria Ângela, estava me casando com John, homônimo do
companheiro dela, também norte-americano, também capricorniano e com Lua em
Escorpião. Nos conhecemos nas ondas da internet. Com tanta sincronicidade, ainda
dá para aceitar um mundinho apenas regulado por regras e lógicas limitadas e
bloqueadoras?
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