quinta-feira, 24 de julho de 2014

MARTE EM ESCORPIÃO - A ARTE DA GUERRA

Durante este rápido trajeto de Marte em Escorpião que começa amanhã (25/7) às 23:45 e termina na primeira quinzena de setembro, seria interessante lembrar algumas afinidades entre o astro e o signo envolvidos.
 

Antes da descoberta de Plutão em 1930, Marte era o único regente de Escorpião, além de ter seu valor arquetípico fortemente ligado ao signo de Fogo cardinal Áries. Entender Marte e sua conexão com Áries é fácil: ambos têm energeticamente afinidades com impulsos irracionais, competitividade, coragem, independência, velocidade, agressividade, enfim, podemos visualizar o Deus da Guerra em carne, osso e energia ígnea!

Mas Marte em Escorpião nos remete à Arte da Guerra, ao invés do Deus. A obra-prima de Sun Tzu define com precisão a presença de um astro corajoso e arrebatador com Marte no ambiente profundamente sensível, estratégico e controlador do signo de Água e modalidade fixa como Escorpião.
 
A suprema arte da guerra é subjugar o inimigo sem lutar." O foco marciano é refinado, lapidado e alcança os mesmos objetivos sem agressividade e dispêndio energético. Não há necessidade de caos e turbulência, mas da frieza e concentração do planejamento calculado.

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, você não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganhada você sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, você vai sucumbir em cada batalha." Aqui é revelado um grande segredo para Marte em Escorpião: o reflexo de suas ações. O inimigo é você mesmo, sua sombra. Não conhecendo sua sombra, sua própria vulnerabilidade, as chances de sucesso nos planejamentos estratégicos são ínfimas.
 
“Reflita e delibere antes de fazer uma jogada.” Analisar sempre as opções e não partir para a decisão irrefletida. As chances de erro são menores.

terça-feira, 15 de julho de 2014

JÚPITER EM LEÃO : A EXPANSÃO DAS POSSIBILIDADES DO HERÓI

Amanhã de manhã (16/7/2014 às 8:30 – horário de Brasília), Júpiter encerra sua rápida jornada de um ano pelo signo de Câncer e inicia um novo ciclo por Leão. Esta combinação me lembra o primeiro trabalho de Hércules e sua relação com seu pai Zeus/Júpiter e com Quíron, o centauro responsável pela sua educação e treinamento. Os doze trabalhos de Hércules foram desafios impostos por Hera/Juno, esposa de Zeus que, enciumada porque Hércules era fruto de uma das paixões extraconjugais do marido, além do evidente favoritismo e amor demonstrados por ele ao semi-deus bastardo, resolveu armar uma armadilha em forma de 12 tarefas heróicas. No primeiro destes trabalhos, Hércules tem que aniquilar um poderoso leão que estava dizimando a aldeia de Neméia. Os agrados do pai e as práticas de seu mestre Quíron apenas serviram para inflar o seu ego, até então. Extremamente confiante, com suas armas e sua pompa de semi-deus, marchou até a caverna onde vivia o leão. Após várias tentativas, Hércules foi reduzido a várias escoriações, derrotas e feridas egóicas. Todas as suas armas foram destruídas. Despojado de seu ego, suas máscaras e armas, ele não teve outra alternativa a não ser enfrentar o leão de igual para igual. Feito isto, olhando nos olhos da fera, ela começou a perder a força até Hércules derrotá-la e utilizar sua pele indestrutível como proteção nos outros trabalhos. Ao finalizar a tarefa, o herói já não era mais o mesmo. Percebeu que o orgulho e a prepotência são facilmente destruídos quando estão diante de poderes maiores e mais determinados. Além disto, seu mestre Quíron o advertiu: “Existem vários leões a serem derrotados durante toda a vida.”
 

Os ciclos de Júpiter e Saturno pelo nosso mapa natal representam os movimentos cósmicos de expansão e contração, assim como os movimentos vitais do coração, diástole e sístole. Como observadores harmonizados com estes movimentos que unem o macro com o microcosmo, vamos compreender e aproveitar o máximo da onda de possibilidades neste ciclo de expansão jupiteriana sob o signo de Leão?

A tarefa hercúlea descrita acima é a mais comum e evidente representação arquetípica do que está por vir. Ao nos despojarmos do ego e de seus adereços simbólicos, assumimos o controle do nosso “leão original”. Assim como o rei da selva e, como signo cujo regente é a estrela central do nosso sistema, nosso leão original ou essencial é um herói que precisa de reconhecimento, aplausos, reverências e amor. Se vivenciarmos apenas o limbo egóico de Hércules, o leão se torna a sombra que sempre nos derrotará, não o self salvador e vitorioso que merece e deve ser reconhecido e reverenciado como nosso líder e deus interno.
 
Outro mito leonino muito interessante de se observar é o de Parcifal, um menino que ansiava se tornar cavaleiro já que não tinha o referencial masculino e solar em casa – foi criado pela mãe que temia que Parsifal sofresse o mesmo destino do pai e dos irmãos, cavaleiros sacrificados. Mas de nada adiantou as súplicas maternas e lá se foi o outro herói se aventurar sem o apoio de um pai ou de um mestre como no caso de Hércules. Por isto que, diante do Santo Graal que, para uns tratava-se do cálice sagrado e, para outros, da Pedra Filosofal, Parsifal sentiu-se inseguro de fazer a pergunta ao rei moribundo e guardião do Graal: “A quem pertence o Santo Graal?”. Diante de suas dúvidas e inseguranças, aquele reino continuaria estéril e o Santo Graal no ostracismo por mais vinte anos até que Parsival finalmente fizesse a pergunta e libertasse o rei do sofrimento e o reino da ruína. Esta é a outra sombra que desafia a realização do self individual: o conjunto de medos e a insegurança decorrente que acarretam as más escolhas não sintonizadas com a Vontade Suprema do Eu Superior. A ousadia do auto-conhecimento é a pergunta mais profunda que todos devemos fazer: “Quem Sou Eu?” ou “Qual é o meu Santo Graal?”. Assim, unimos os paradoxos do semi-deus coberto de máscaras com o menino curioso, mas sem iniciação para o caminho, nem propósito.
 
Os mitos e seus subsequentes paradigmas arquetípicos tornam o conhecimento astrológico rico e inteligível nos mais diversos níveis desde a compreensão lógica e racional até a percepção subjetiva simbólica. Observar os ciclos astrológicos é transformar estes potenciais em colapsos quânticos e, no caso de Júpiter em Leão realizamos um profundo reconhecimento do nosso herói interno, sendo ele um Hércules ou um Parcifal. Dinamizar estes potenciais, ou seja, partir do colapso para o salto quântico demanda práticas mágicas ou alquímicas que podemos encontrar no caminho cabalístico da Força na Árvore da Vida. Como caminho criativo e evolutivo, ele une as esferas da Ação e da Realização traduzindo o equilíbrio entre as atitudes e decisões que podem reverter em resultados expansivos e poderosos. O arcano da Força representando este caminho é a união da nossa capacidade instintiva ou kundalínica com a sabedoria divina. Por isto ela equilibra duas forças planetárias como Marte (Ação) e Júpiter(Realização) que, se não conectadas com nosso Graal tendem ao caos e à auto-destruição. A magia alquímica trata de revelar nosso “aurum nobilis”, o brilho da nossa alma e cultivar os verdadeiros propósitos deste herói munido dos paradigmas elevados e centrados na ação e realização de um rei curado, magnânimo e abundante em sua criatividade.
 
Júpiter transitará por Leão até agosto de 2015 e, ao longo deste tempo, irá criar possibilidades evolutivas para outros signos e respectivos astros ali localizados, em especial os astros pessoais (Lua, Sol, Mercúrio, Vênus e Marte), Ascendente e Meio-do-Céu.
 
Os signos do elemento Fogo (Áries, Leão e Sagitário) serão os que mais perceberão sua força expansiva e energética, e os portais da sabedoria dos novos paradigmas serão sinalizados com oportunidades de crescimento e de auto-confiança.
 
Em seguinda, os signos do elemento Ar – Gêmeos e Libra – poderão aproveitar o impulso criativo disponível nas suas ideias e relacionamentos. Aquário, Touro e Escorpião serão desafiados no seu auto-controle e, unidos à centralização e entusiasmo de Leão, poderão se deparar com o enigma de sua “esfinge pessoal”. Regularmente, terão que enfrentar seus leões devoradores internos para permanecer no equilíbrio entre a ação e a realização, sem exageros ou compulsões.

sábado, 12 de julho de 2014

As Calcáreas, Temperamentos Hipocráticos e Planetas

Dando continuidade aos meus estudos e pesquisas na área da Ciência da Homeopatia sob o olhar astrológico, apresento aqui algumas correlações que ajudarão o terapeuta e o astrólogo na identificação da similitude homeopática com as características dos temperamentos hipocráticos apuradas e representadas pela qualidade da localização e relevância planetária no mapa de nascimento do indivíduo.
Os medicamentos constitucionais da Homeopatia são tratados aqui como vetores do desenvolvimento humano ao longo de sua existência e de seus desafios miasmáticos. Percebo que existe uma enorme tendência da sociedade atual luética-fluórica de catalisar o conhecimento em algo mais superficial e instantâneo, “alopatizando” a Homeopatia e emitindo fugazes recomendações de Calcarea carbonica para emagrecer ou Calcarea phosphorica para uma pessoa com aparência frágil que está gripada. Mas a Luz Primordial e o Ativismo Quântico sempre nos convidam a sermos mais lúcidos e intuitivos, e a observar dos mais variados ângulos que a Natureza nos permite para, finalmente, promulgarmos alguma espécie de conclusão, diagnóstico ou julgamento. Conclusão esta que também deve levar em consideração o princípio hermético da vibração: “Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.” ou da não-localidade quântica: não desejo que, ao ler este trabalho, alguém se classifique ou classifique qualquer pessoa rigidamente em qualquer das constituições ou temperamentos. Nas mais variadas vivências aqui na Terra, experienciamos inúmeras doenças em níveis espirituais, mentais, emocionais e físicos o suficiente para compor uma complexa morfogênese. A partir do mapa astrológico ou da dinâmica planetária conseguimos identificar esta complexidade e compor nossas características temperamentais, tendências e vulnerabilidades, além do potencial de cura que se inicia pelo auto-conhecimento. Mas, tudo se move, os planetas e, pela sincronicidade, nossa onda de possibilidades. Estar atento, perceptivo para as mudanças é função do observador consciente. Cura-te a ti mesmo mas, antes, conhece-te a ti mesmo.

  1. Calcarea carbonica



Temperamento: Linfático
Planetas: Lua e Netuno

O mineral:
O mineral é oriundo de um animal: trata-se do carbonato de cálcio extraído pela trituração da camada média da concha de ostras.

Similitudes e Sincronicidades:

A ostra, assim como todos os moluscos e crustáceos que dispõem de um exoesqueleto, representa a necessidade canceriana (caranguejo) de proteção pelo uso de camadas ou carapaças para se resguardar contra ameaças externas ao seu interior mole e sensível. Estas camadas externas são análogas às camadas de gordura na obesidade mórbida, por exemplo, quando a pessoa não consegue lidar com sua própria sensibilidade frente às agressões externas, ou é muito insegura e carente de afeto.
A Lua – astro regente do signo de Câncer – no nosso mapa de nascimento representa nossas necessidades, o que precisamos para nos sentirmos seguros, plenos e confortáveis. Também indica nosso potencial emocional e o quanto somos, ou não, resistentes à agressividade e a ataques psíquicos. São as pessoas de temperamento linfático, ou seja, ultra sensíveis, tomadas por pressentimentos e carentes de proteção que tendem à passividade e à imobilidade chegando à apatia: a proeminência da Lua ou de Netuno no mapa de nascimento potencializa a sensibilidade, a vulnerabilidade emocional e psíquica podendo torná-las inseguras, lentas nas atitudes e decisões. Por isto é um medicamento voltado às instabilidades típicas do temperamento linfático – as defesas do organismo estarão vulneráveis quando o corpo emocional e mental é vulnerável a pressentimentos, medos e à angústia que ameaçam seu constante estado de precaução e prevenção. Em resumo, são indivíduos altamente vulneráveis às doenças psicossomáticas.
Indivíduos de constituição carbônica ou temperamento lifático devem ser analisados e astrodiagnosticados a partir de sua infância, principalmente mediante sua relação com a figura materna que também é representada pela localização e aspectos da Lua no seu mapa natal. Mitologicamente, a maternidade e a proteção são arquétipos relacionados à deusa Ceres ou Deméter – deusa grego-romana da fertilidade, maternidade e agricultura. Sua filha, Perséfone, foi raptada pelo deus dos infernos, Hades ou Plutão, arquétipo planetário correlacionado ao miasma do luetismo, que destruiu o paraíso da abundância e proteção de mãe e filha. Isto fez com que Ceres, em sua melancolia por causa das saudades que sentia, retirasse os nutrientes e a fertilidade dos campos condenando a Humanidade à fome. Após a intervenção de Hermes ou Mercúrio, deus racional e articulador, Perséfone divide seu amor e dedicação à mãe e ao marido Hades de forma equilibrada e salva a Humanidade que deve cultivar e produzir no período da primavera/verão quando Perséfone faz companhia à deusa-mãe; e se precaver com segurança para o período do outono/inverno, quando Perséfone volta às profundezas para ficar com o marido.

  1. Calcarea phosphorica
Temperamentos: Sanguíneo, Bilioso e Nervoso.
Planetas: Sol, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano.

O mineral:
Trata-se de um sal abundante na Natureza, parte integrante dos tecidos e de todos os líquidos no nosso organismo, pois sua função está intimamente ligada à Vida: combina-se com a albumina (“essência da quintessência”) e participa da dinâmica da produção sanguínea pela medula óssea. Por isto é uma substância que provê estrutura e mobilidade.

Similitudes e Sincronicidades:

O dinamismo do Phosphorus (a estrela matutina, Vênus, aquele que traz a luz) pode ser equiparado aos dos mitológicos Prometeu e Lúcifer. Ambos tiveram a função de iluminar a Humanidade, seja através do fogo (Prometeu) ou pelo conhecimento do bem e do mal (Lúcifer), porém ambos tiveram seu castigo por compartilhar segredos reservados apenas aos deuses. Prometeu foi condenado ao sofrimento eterno acorrentado a uma colina onde, todas as noites, recebia a visita de uma águia que devorava seu fígado, mas sua imortalidade tornava a reconstituir o órgão todos os dias. Lúcifer foi despejado do céu e acabou sendo conhecido como o “anjo caído” por se equiparar ou, até mesmo, sobrepujar o divino.
As pessoas cujo biótipo é fosfórico são comumente longilíneas, altas na tentativa de alcançar o divino ou o paraíso perdido. São também sonhadoras e constantemente insatisfeitas em seu desequilíbrio, pois sentem que perderam algo, que está faltando alguma coisa, mas não conseguem racionalizar o que é.
A Luz ou o Conhecimento Supramental representam a mente consciente e a inteligência trazidas para a Humanidade pelos deuses rebeldes, mas criativos e representados pelo planeta da liberdade, fraternidade e igualdade – Urano. Entretanto, esta expansão mental acabou provocando um sintoma colateral: a dualidade, a contradição, enfim, as dúvidas. Viver no mundo linfático-carbônico até então exigia apenas proteção e nutrição. O mundo mental acaba tornando-se escravo das dualidades e contradições, além de inúmeras torturas mentais decorrentes que dividiram nosso mundo entre Bem X Mal; Ciência X Religião nos afastando cada vez mais de nossa essência espiritual. Este foi o castigo compartilhado por Prometeu e Lúcifer conosco, mas que estimula-nos ao retorno à Unidade.
A fraqueza ou a vulnerabilidade dos tipos fosfóricos residem na dualidade provocada pelo excesso de racionalidade e, frente a qualquer reprovação ou contradição, eles tendem a reações extremas: ou se tornam agressivos, violentos no caso dos biliosos que têm ênfase do Sol e Marte no seu mapa natal; ou acabam se tornando vítimas da bipolaridade depressão / euforia como seria o caso dos temperamentos sanguíneos cujos exageros e excessos estão relacionados à localização e, principalmente, aspectos de seu Júpiter natal. O temperamento nervoso tende quase que totalmente à depressão em estado de desequilíbrio e excesso de racionalização até chegar ao embotamento mental ou deflagrar a demência senil, o que é bem identificável analisando-se aspectos e signos onde estão localizados os planetas Saturno e Mercúrio.
Outra característica dos fosfóricos extremamente racionais é a dificuldade nos relacionamentos amorosos, explicado também por Carl G. Jung em sua classificação bastante semelhante a de Hipócrates: segundo o psicólogo suíço, pessoas que tem versatilidade e predominância no uso da função Pensamento acabam enfrentando dificuldades no uso da função Sentimento. Vênus no mapa natal revela exatamente o potencial de expressão afetiva, de formas e possibilidades de relacionamento, da conexão com o “outro” e, dependendo do signo e de aspectos a este planeta, o indivíduo pode se magoar facilmente ou repetir padrões até decepcionar-se e isolar-se gradativamente.
Por isto que a Calcarea phosphorica, além de ser considerada “onipresente” na Natureza, serve como uma espécie de tônico especialmente para os tipos fosfóricos de temperamento nervoso. Entretanto, todos os fosfóricos tendem a necessitar deste precioso tônico vez por outra pois, além de fisicamente crescerem com rapidez e na vertical, desgastam fácil e rapidamente sua energia vital, e querem voltar ao Paraíso ou à Unidade para resolver suas dualidades e conflitos internos fazendo as pazes com seus deuses internos. A Calcarea phosphorica está presente onde nós precisamos de estrutura e organização seja nas construções mentais para a formação de opiniões para sabermos lidar com as contradições e reprovações normais da vida, seja nas estruturas físicas como reestruturadora do sistema ósseo.

  1. Calcarea fluorica
Temperamentos: Bilioso e Nervoso.
Planetas: Sol, Mercúrio, Marte, Saturno, Urano e Plutão.

O mineral:
Em estado natural, o “fluor spar” encontra-se em locais profundos da crosta terrestre, mas no nosso organismo localiza-se em superfícies como o esmalte dos dentes, o tecido fibroso e a epiderme.

Similitudes e Sincronicidades:

Os extremos da localização da substância – profundezas ou superfícies – demonstram o desafio do indivíduo fluórico: adaptar a superficialidade das aparências e máscaras com a profundidade do inconsciente e da verdadeira personalidade. São pessoas que geralmente nascem com alguma peculiaridade física, algo diferente – Urano em evidência no mapa natal – que pode ser visto como desarmônico, assimétrico e, por causa destas peculiaridades, são celebrados com apelidos (cabeção, saracura, shrek etc). Eles precisam sair da submissão e servidão às aparências, aos padrões, valores transitórios, falsos protótipos vigentes e símbolos de sucesso e realização como beleza física, riqueza material, poder e status e partirem para o aprofundamento do seu potencial intelectual e intuitivo para conectarem-se com seu verdadeiro self quântico. Assim, eles se adaptam ao mundo, ao invés de enrijecerem fisica e mentalmente pelo temor, resistência e pessimismo – situações mal contempladas em casos de aspectos dificultosos entre Saturno-Sol; Saturno-Mercúrio; Saturno-Marte – que podem desencadear reações auto-destrutivas como aneurismas, nódulos ou tumores pela tentativa controle extremo, que não funciona por aspectos de Plutão, cujo arquétipo pessoal é muito mal compreendido e se transforma no destruidor ao invés do transformador e curador. O “olhar para dentro” faz dos fluóricos verdadeiros sábios práticos e experientes destinados ao sucesso e à realização mais coerente com seu potencial criativo, utilizando seu intelecto supramental.

Bibliografia:
”O Universo Astrológico dos Quatro Elementos”, André Barbault, Ed. Espaço do Céu
”Retalhos Homeopáticos – Volume I”, Eliete M.M. Fagundes, Ed. EHH
”Homeopatia Metafísica Repertorizada – Vol 2” José Alberto Moreno, Ed. EHH
”Matéria Médica Homeopática Interpretada”, Carlos Brunini e Mario Sergio Giorgi, Robe Editorial